Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sobre o livro
E, de repente, Portugal desapareceu. Implacáveis, espanhóis e holandeses tomaram conta do Império. Quando voltámos a ser Portugal, ficámos riquíssimos. De repente, tínhamos ouro, ouro e ainda mais ouro. Pelo Tejo, entravam naus carregadas com o valioso metal amarelo. Nunca tínhamos visto nada assim. O Brasil fez esquecer a Índia.
Em vez de fazer comércio para arranjar ouro, agora bastava trazê-lo das minas brasileiras. Mas tal como chegava, logo escorria entre os dedos. Quase parece que Portugal nunca sabe ser rico. Gastámos tudo em luxos inúteis. Magníficos e vistosos, mas inúteis. Com o terramoto de Lisboa, o país sofreu outro abalo ainda maior. O Marquês de Pombal pôs mãos à obra e trouxe a modernidade ao Reino. Mas trouxe mais: trouxe o terror.
Sobre os autores
Rui Correia é professor de História, vencedor do Global Teacher Prize Portugal 2019. Conferencista, editor e autor de numerosos estudos de história, património e didática da história, desempenhou funções no Conselho Executivo da Escola Básica Integrada de Santo Onofre, nas Caldas da Rainha, foi external expert em educação para a Comissão Europeia e vereador da Câmara Municipal das Caldas da Rainha.
António Nabais: Viva! Entre outros problemas, sou professor de Português e de Latim. Um dos meus maiores desejos é viajar no tempo, porque sempre senti curiosidade em perceber o que pensavam e sentiam as pessoas de outras épocas. Até hoje, que se saiba, ainda só inventaram duas máquinas de viajar no tempo: a leitura e a escrita. Quando me convidaram para escrever este livro, pensava que já sabia muito; confirmei que, afinal, ainda tinha muito para aprender. O trabalho que tive para escrever este livro foi um prazer. Não fiquei a saber tudo sobre as pessoas que conheci, porque uma viagem não é suficiente para isso, mas hei de lá voltar.
Editora: Nuvem de Tinta
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