Já se contam pelos dedos os dias para o regresso a Lisboa do Super Bock em Stock, festival que, este ano, vai tomar conta de 10 salas espalhadas pela Avenida da Liberdade e mais além nos dias 19 e 20 de Novembro, num total de mais de 50 artistas.
Depois do anúncio de nomes como Django Django, Black Country, New Road ou Iceage, as novas confirmações fecham a loja e o cartaz deste ano. Apresentamos de seguida os últimos nomes a juntarem-se à festa, as muitas conversas que vão passar pelas ondas hertzianas da Rádio SBSR, informações sobre a venda de bilhetes e outros dados importantes sobre a edição deste ano. Siga a festa.
De Londres chega-nos o rapper, cantor e escritor de canções em ascensão, Jelani Blackman, cujo currículo conta já, nomeadamente, com a presença no último EP dos Gorillaz editado este ano, no tema “Meanwhile”. Vai actuar no Bloco MOCHE (Capitólio), a sala dedicada aos ritmos urbanos, tal como os portugueses Lon3r Johny e T-Rex.
O supergrupo Bateu Matou, resultado do encontro dos 3 homens de ritmo Ivo Costa (Batida, Sara Tavares), Quim Albergaria (Paus) e RIOT (Buraka Som Sistema), faz canções com os ritmos de Lisboa. No palco do Super Bock em Stock, juntam ao seu baile os convidados Pité (MGDRV), Héber Marques (HMB) e Favela Lacroix.
A Curadoria da Cuca Monga, vai tomar conta do Palácio da Independência com os Atalaia Airlines, B1SHPØ, El Salvador & João Sala e Fernão Biu & Luís Montenegro.
Irmãos no rap, Mundo Segundo & Sam The Kid partilham a sua cumplicidade connosco no palco do Coliseu, a Sala Super Bock.
A Sala Santa Casa, na Garagem Epal, volta a ser palco para novos valores indicados por artistas já com carreiras estabelecidas. RIOT apresenta-nos João Não & Lil Noon e Pimenta Caseira. Samuel Úria por sua vez recomenda que conheçamos Jónatas Pires e Monday.
O bar do Coliseu será novamente espaço para os sons proporcionados por DJ sets, oferecidos pelo Aquário Coletivo, BECO DJs e Ricardo Mariano & Tiago Castro (Rádio SBSR.FM).
O compositor, cantor e instrumentista nascido em São Paulo, Paulo Novaes, regressa a Lisboa para actuar na Casa do Alentejo. Nesta mesma sala, também do Brasil, a voz interventiva de Bia Ferreira dará corpo aos temas do seu novo EP a sair por alturas do Festival.
A Sala Ermelinda Freitas, no emblemático Maxime, receberá o jazz de Elas e o Jazz, as Rainhas do AutoEngano – formadas pela portuguesa Madalena Palmeirim – e as brasileiras residentes em Lisboa, Zoe Dorey e Natalia Green, o cantautor portuense Nuno Lanhoso e a talentosa jovem Carolina Milhanas.
A Sala 2 do Cinema São Jorge recebe a mistura dos ritmos latinos com afrobeats da descendente argentina e angolana sediada em Portugal Soluna, o vencedor da Hip-Hop Edition do Super Bock Music Unlock IAMKENNIS, os temas do álbum de estreia de Cláudia Pascoal, e a fusão de hip-hop e soul na voz suave e melodiosa de Lila, vencedora do Singer Contest de 2020 do #OneStep4MusicFest.
“A pequena criatura vinda de uma floresta pop”, Bejaflor, vai abrir as hostilidades no segundo dia da Sala Rádio SBSR.FM na Estação do Rossio.
Finalmente, o Super Bock Bus, simultaneamente autocarro de serviço e palco do Festival, vai transportar o publico ao som de Viva O Samba Lisboa no primeiro dia e Jesus The Snake no segundo.
Talks Rádio SBSR.FM: A música de Regresso no Pós-Pandemia
Um ano de interregno é também um ano que leva, desejavelmente, à reflexão. É deste mote que surgem as Talks da Rádio SBSR.FM, que vêm trazer precisamente essa reflexão ao Super Bock em Stock, com a partilha de aprendizagens e experiências, sob o tema “A música de regresso no pós-pandemia”. A Sala 3 do Cinema São Jorge irá receber 2 painéis por dia, cada um com 3 convidados, moderados por um animador da rádio SBSR.FM.
Mulheres na Música – Manuela Paraíso
Que papel teve a pandemia na discriminação de género na música popular? O confinamento afectou da mesma forma mulheres e homens? O regresso à normalidade tenderá a esbater assimetrias ou tudo deverá permanecer como dantes? Mulheres de diferentes gerações e desempenhos no meio musical falam sobre a sua articulação entre trabalho e vida pessoal no contexto pandémico, e sobre a sua experiência num meio em que subsistem estereótipos.
Como não chegar à ribalta. Contexto ou Opção? – Tiago Castro
Porque a “ribalta” já não é o que era, impõe-se a questão sobre o que realmente interessa no percurso de uma banda e até do contexto, dos meios de comunicação social às novas formas de edição de música. Que obstáculos encontra uma banda no seu caminho até chegar ao grande público? E quem quer permanecer nas margens, que atenção poderá ter dos meios de comunicação da especialidade e das editoras?
Após anos de precariedade, como desenhar um futuro diferente? – Paulo Lázaro
Identificar e perceber os pontos fracos da indústria musical em Portugal com a ajuda de profissionais do meio, para discutir e tentar lançar pistas e novas formas mais organizadas e justas de distribuição do trabalho artístico, neste caso concreto, no meio musical. Para que quem trabalha nas mais variadas áreas da indústria e vive da música, possa assegurar meios de subsistência imediatos e permanentes sempre que, por qualquer motivo, o mercado sofra um revés de maior gravidade.
Rádios de Música na Era Digital. O que muda após a pandemia? – Ricardo Mariano
A Rádio, tal como o Rock ‘n’ Roll, há muito que tem tido a sua morte anunciada. No entanto, e pelo contrário, a coisa-éter perdura como veículo de partilha insuperável, assumindo-se atual e adaptando-se aos dias modernos. Ainda assim, a pandemia fez tremer todas as estruturas comunicacionais: terá a rádio mudado tal como os que nela trabalham? E nestes dias de abundância digital, como reagiu a rádio e se ajustou o realizador/radialista?
Os convidados de cada painel serão anunciados brevemente.
Receita dos copos reutilizáveis reverte integralmente para a União Audiovisual
O festival volta a ter os copos reutilizáveis “amigos do ambiente” – conceito diferenciador introduzido pela Super Bock em Portugal, em 2016. Os copos têm a imagem do Super Bock em Stock e são uma recordação para quem os quiser levar para casa. Este ano, o valor do copo – 1€ – vai reverter na totalidade a favor da União Audiovisual. Desta forma, a Super Bock dá um novo contributo para ajudar os profissionais do sector que vivem ainda momentos difíceis.
Cartaz completo
Acácia Maior; Aquário Coletivo; Bateu Matou e convidados; BECO DJs; Bejaflor; Benny Sings; Bia Ferreira; Black Country, New Road; Carolina Milhanas; Charlotte OC; Cláudia Pascoal; Curadoria Cuca Monga: Atalaia Airlines, B1SHPØ, El Salvador & João Sala, Fernão Biu & Luís Montenegro; David & Bruno; Django Django; Elas e o Jazz; Filipe Karlsson; IAMKENNIS; Iceage; Jelani Blackman; Jesus The Snake; Lava La Rue; Leo Middea; Lila; Lon3r Johny; Miraa May; Moullinex b2b Anna Prior (Metronomy); Mundo Segundo & Sam The Kid; Narciso; Nena; NiNE8 COLLECTIVE; Nuno Lanhoso; Paulo Novaes; Primeira Dama & Sua Banda; Priya Ragu; RIOT apresenta… João Não & Lil Noon, Pimenta Caseira; Samuel Úria apresenta… Jónatas Pires, Monday; Rainhas do AutoEngano; Rui Pregal da Cunha + Paulo Pedro Gonçalves (Live DJ Set); Ricardo Mariano & Tiago Castro DJ Set; Soluna; Sports Team; Stckman w/ Kyle Quest; Tomás Wallenstein; T-Rex; Viva O Samba Lisboa; Wet Leg
Informação de Bilhetes
Passe único dois dias:
Até 18 de novembro: 45€
Nos dias do Festival: 50€
Locais de venda: meoblueticket.pt – Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), ABEP, Bilheteiras da Altice Arena, rede Pagaqui, FNAC e bilheteira.fnac.pt, Worten, Phone House, ACP, El Corte Inglês, Turismo de Lisboa, BOL, Coliseu dos Recreios, Ticketline, Festicket.
O bilhete tem obrigatoriamente de ser trocado por pulseira, pelo próprio, colocada apenas pela organização do Festival no Coliseu dos Recreios, a partir do dia 18 de novembro. A pulseira dá acesso a todos os espaços do Festival até ao limite de lotação de cada um. Ou seja, haverá sempre lugar para assistir a um concerto, mas, para assistir aos mais concorridos nos palcos com menor lotação, será conveniente chegar cedo.
Dada a obrigatoriedade de apresentação de Certificado Digital COVID ou teste negativo, recomendamos que se chegue cedo e se prepare desde logo o seu certificado e documento de identificação, uma vez que a sua verificação é mais um passo necessário para a troca do bilhete por pulseira.
Promotora: Música no Coração
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