Quando falamos em enciclopédias, falamos de conhecimento: das ciências, das artes e das humanidades, mas também falamos de um livro generalista, de referência para pesquisar qualquer assunto da vida.
Quando falamos de verbos, falamos de acontecimentos situados num determinado tempo, por isso variam em pessoa, em número e em tempo.
Quando falamos da “Enciclopédia dos Verbos Felizes” (Marco Taylor, 2020), falamos de acontecimentos singelos, de coisas simples como comer gelados, chocolate, “beber um chá aconchegado numa manta”, “dar um abraço demorado” ou, simplesmente, “saborear o silêncio”.
Com esta leitura aprendemos a conjugar verbos felizes, sorridentes, agradáveis, alegres, prazerosos, esperançosos, prósperos, encorajadores, afortunados e doces. Aprendemos a falar da vida, de nós, dos outros e da felicidade.
“Enciclopédia dos Verbos Felizes” dá asas à imaginação, induz ao questionamento e a longas conversas sobre música, chuva de estrelas, árvores altas, o cheiro intenso das flores ou “looooongas caminhadas na natureza”. É um elogio à simplicidade, aos momentos ímpares que quase sempre passam despercebidos, mas é neles que reside o verdadeiro sentido dos nossos atos.
Numerado e feito à mão, com cartolina cortadas com precisão e coladas carinhosamente, este livro dá vida aos pequenos gestos, tornando-o um objecto único e original. Com lombada em tecido, capa cartonada e uma pequena andorinha, simbolizando a primavera e a esperança de novos ânimos e recomeços, destina-se a mãos cuidadosas, leitores felizes e amantes da simplicidade.
Marco Taylor é docente. Realiza exposições colectivas e individuais de pintura, escultura e ilustração desde 1995. Começou a publicar livros em 2013 e nunca mais parou. Em 2014, foi vencedor do concurso Escrita Solidária 2014, promovida pela MGEN, com o conto “O homem que carregava pedras”. Em 2016, foi nomeado para o prémio Melhor Ilustração de Livro Infantil, no Amadora BD, com o livro “Abílio”.
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