“São ambos rapazes espertos. E, mesmo assim, quando estão juntos a inteligência desmorona-se”. Quem o diz é All Might, e os dois rapazes são, claro, Midoriya e Bakugou, que nem no momento mais complicado desde que ingressaram na Academia conseguem libertar-se das desavenças que fazem deles uma espécie de Tom & Jerry do mangá – cabendo, claro, a Bakugou o papel de Tom da relação.
Neste oitavo volume, intitulado “A Ascensão de Yaoyorozu” (Devir, 2021), continuamos a acompanhar o tramado exame final, onde os alunos, divididos em duplas, enfrentam os mestres da Academia, restando-lhes duas possibilidades para alcançar a vitória: prenderem os seus mestres ou, bem mais sensato, correrem a sete milhas e porem-se ao fresco do outro lado do portão antes de serem apanhados.
Quem não se deixa dormir é a União dos Vilões, que aproveita a confusão dos exames finais para recrutar dois novos elementos: “um mal-educado”, fortemente influenciado pelo pensamento do Mata-Herói, e “uma pirralha”, suspeita em vários incidentes de morte por sangramento.
Ficamos também a conhecer Yaoyorozu e o mistério das bonecas Yaoyoska – uma espécie de matrioskas japonesas -, montamos tenda no tão desejado acampamento, espreitamos a paixão teenesca de Uraraka por Midoriya, aprendemos mais dicas para poupar dinheiro, ficamos a saber um pouco mais fatos heróicos e, qual cereja negra, reencontramos o foco com Shigaraki: “De que vale a sede de matar sem ideias que as sustentam? (…) Criar um mundo sem o All Might. E criar caos para demonstrar quão frágil é a sua “justiça””. Game on!
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