O Festival Desportivo já era, com a taça a ser merecidamente entregue a Todoroki, o que significa que os alunos da classe 1-A vão agora começar os seus estágios. Os que se saíram bem poderão escolher entre uma lista de recrutadores interessados; quando aos outros, terão de contentar em esquadrinhar a lista de quarenta agências que aceitam estagiários.
Para Midoriya, que escolhe Deku como nome de código – “Sou o Deku que luta de coração” -, há apenas uma única proposta, vinda de um tal Gran Torino. Um professor meio senil e com uma personalidade apatetada, que ainda pede que lhe sirvam a papa mas tem energia suficiente para lhe atirar com um “vem e ataca-me, embriãozinho”. Gran Torino que, pasmem-se, foi instrutor da Academia durante um ano, e também director de turma do All Might. E, se a princípio Deku pensa ter ao seu cuidado um velho demente, este vai tratando de o surpreender, à boleia de ensinamentos como este: “A tua admiração e respeito pelo All Might são empecilhos para o teu progresso”.
Depois de muita louça partida e idas ao supermercado para abastecimento, Deku acaba por perceber a melhor forma de lidar com o All For One, tendo de agradecer a façanha não apenas ao professor louco mas igualmente ao micro-ondas.
Mas nem tudo são rosas e refeição congeladas neste volume intitulando “Rastejando” (Devir, 2020). Stain, um vilão que assassinou dezassete heróis e deixou outros dezassete inválidos – incluindo Ingenium, o irmão de Ilda -, parece estar de braço dado com a Liga dos Vilões, o que quer dizer que estes jovens e egocêntricos heróis terão de trabalhar em equipa se não querem acabar no banco de urgências. Depois de seis volumes, esta Academia continua a ser muito bem frequentada.
Sem Comentários