«Desde há milhares de anos, à meia-noite em ponto, nas casas de Fairy Oak acontece um facto mágico: minúsculas fadas luminosas contam histórias sobre crianças a feiticeiras de olhos bondosos, emocionadas e atentas.»
Começa desta forma “O Segredo das Gémeas” (Planeta, 2015), o primeiro livro da série Fairy Oak, apontada sobretudo às pequenas leitoras, onde fadas e feiticeiras estranhamente se entendem e onde, as crianças, fazem as delícias das mais sisudas feiticeiras.
A história é narrada pela fada Sefelizestáscontarnoloquererás, que irá trabalhar como ama para casa de Leilla Tomellila, a feiticeira mais estimada e famosa de todos os tempos. Sobre ela, aliás, circulam várias lendas: havia cavalgado um dragão alado, domado as ondas do oceano só com o olhar e florido a própria madeira. A pequena narradora terá como missão tomar conta de Baunilha e Perninca, sobrinhas de Lalla e filhas da sua irmã Dália Periwinkle.
Fairy Oak foi construída em redor de um carvalho falante – ou, se quiserem, que nunca conseguia estar calado -, sendo o único lugar de todos os mundos reais e encantados onde todos, mágicos e não mágicos, vivem em harmonia. Isto até à chegada da escuridão e do ecoar de trovões, que anuncia uma terrível verdade: o 21 voltou. Nessa mesma noite, descobrir-se-á que ambas as sobrinhas têm dentro delas um grande poder, ainda que este pareça estar em diferentes lados (um pouco à moda de Star Wars). Um festim, servido em capa dura e ilustrações que se desfolham como um álbum fotográfico, para as leitoras que habitualmente sonham com ter asas.
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