Star Wars numa versão em novela gráfica e com o espírito do animé? Pois é, agradeçam ao senhor Hisao Tamaki que, a partir do guião original de George Lucas, fez uma adaptação de “Uma Nova Esperança” (Planeta, 2019), que chegou às livrarias portuguesas numa prendada edição de capa dura e um formato que quase cabe no bolso – e que reúne os quatro números da série original num único.
A história é a que todos nós já conhecemos, e que deu origem ao primeiro filme da saga – que mais tarde viria a ser contado, em termos cronológicos, como o quarto – no longínquo ano de 1977.
A princesa Leia, rosto maior, voz activa e líder destemida do movimento rebelde, deseja reinstaurar a República na galáxia. Mas estes são tempos dominados pelo Império e pelas forças imperiais, chefiadas pelo bom vilão Darth Vader, que raptam Leia com a noção de que esta lhes terá roubado algo que poderá colocar em causa os planos imperiais. Resumidamente, caberá ao pouco vivido Luke Skywalker e ao enorme Han Solo, dotado de uma grande lábia, um considerável jogo de cintura, uma sorte danada e uma super-habilidade no que toca à arte da pilotagem, lutar contra o inimigo e resgatar a princesa Leia. Tudo com a ajuda dos andróides R2D2 e C3PO e de Chewbacca, um wookiee resmungão com ar de peluche fofinho.
A versão animé, desenhada a preto e branco, empresta um lado bem mais adolescente ao legado Star Wars, mantendo o ritmo e o dinamismo da série original. Bom, bom, agora, seria termos todos os restantes filmes adaptados a este formato.
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