Cabe ao Planeta Mata as honras de abertura de “Ascensão das Máquinas” (G. Floy, 2020), com aguarelas belíssimas que nos recordam a razão de Descender ter já levado para casa dois prémios Eisner, entregues a Dustin Nguyen para Melhor Arte.
Tim-22, o Mr. Jeckyll que têm em Tim-21 o Dr. Hyde, prendeu o Dr. Quon preso e enviou Telsa a caminho de um afogamento. Quon que, contra todas as odds das casas de apostas, nos mostra o seu lado robótico tresloucado, com uma cena digna de figurar num remake do Sexta-Feira 13.
Quanto a Andy, o irmão zangado de Tim-21 que abraçou a má vida de caçador de robots, enfrenta com Effie e Bandit um exército de robots de guerra, tudo com o objectivo maior de libertar Tim-21 da Lua Máquina. Porém, quando uma tragédia se abate sobre o CGU com o resultado de milhares de mortos, o trio acaba envolto em suspeição, a que em nada ajuda o humor de Bandit, que promete sarilhos à séria.
Viajamos também até Woch, um pequeno planetóide na orla do espaço Sampsonita. É lá que está Broca, o Chewbacca lá do sítio, que lida com uma imensidão de goblins que carregam consigo bombas-fantasma – longe de saberem que o Brooca é uma grande moca.
O final, que chega como um red bull enfiado pela goela abaixo em tempos de sublevação, apresenta-nos a um velhinho com ar de Yoda, que parece ter muitas coisas para contar. Para confirmar no sexto e último volume desta fabulosa e impredível série assinada por Jeff Lemire (Black Hammer, Gideon Falls).
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