Chegados ao 33º volume, Naruto (Devir, 2019), o jovem ninja com uma queda considerável – e aparentemente incorrigível – para a traquinice, continua a dar cartas, naquela que se revelou a sua missão de vida: tornar-se no maior ninja do mundo.
Neste volume e a caminho do reencontro com Sasuke, Naruto enfrenta a serpente Orochinaru e, levado ao limite das suas forças e da própria sanidade, acaba por ir ao encontro daquilo que todos temiam desde a sua infância: assumir a forma de uma pequena raposa demónio. Porém, à medida que a sua raiva vai crescendo, o número de caudas vai aumentando, levando a uma perda de consciência que a certa altura nem o melhor chakra consegue proteger.
Yamato, que tem dentro de si as células do primeiro Hokage, parece ser o único capaz de controlar o poder do Jinchuuriki, mas com Naruto em piloto automático a coisa não parece fácil.
Num livro onde se vão descobrindo e revelando missões secretas, parece ter ficado para trás qualquer noção de compaixão ou de mimo, assistindo-se a uma masterclass sobre a força hercúlea de Naruto. Uma força cuja origem, como lhe diz a certa altura o sábio Yamato, não reside na raposa de nove caudas, mas em si mesmo. Explosivo e existencialista, o livro deixa a porta escancarada para o tão ansiado encontro com Sasuke.
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