A Grande Exposição de 1851, pensada pelo Príncipe Alberto e pela Rainha Vitória de Inglaterra foi, sem dúvida, um dos principais marcos da história do seu reinado. Uma era marcada pelas dicotomias de industrialização e produção de riqueza, versus pobreza extrema e luta pela sobrevivência no dia-a-dia, que Elizabeth Macneal retrata perfeitamente neste livro.
Desengane-se quem achar, pelo título, que este é só mais um romance para entreter os solitários. Não que não o possa ser, mas “A Fábrica de Bonecas” (Topseller, 2019) é algo que pode ser descrito como uma narrativa de crime e mistério.
Iris e a irmã gémea, Rose, trabalham numa loja de bonecas. Iris pinta, Rose cose. Iris quer ser uma artista a sério, pintar e expor quadros, ser independente e dona da sua vida, algo quase impossível naquela época.
Do outro lado da equação está Silas Reed, dono de um peculiar estabelecimento, de uma mente negra e de um passado perverso.
Para quem gosta de não conseguir parar de virar páginas, aconselha-se o mergulho nesta viagem no tempo que é “A Fábrica de Bonecas”.
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