É, até à data, o mais espesso volume da série Outcast, reunindo os volumes 5 e 6 da série original: The New Path e Invasion. Neste “Outcast 5: O Novo Caminho + Invasão” (G. Floy, 2019), enquanto Kyle Barnes começa a descobrir a fonte verdadeira do seu poder, o Reverendo encontra forma de justificar o assassinato: “Achas que o Diabo pode ser assassinado? Destruí um receptáculo corrompido pelo mal absoluto!”.
É também neste volume que entra em cena um tipo chamado Simon, que diz ser o pai de Kyle e, em termos profissionais, tem escrito exorcista no cartão-de-visita, com valências que incluem expulsar o demónio e afastar o mal mesmo após uma exposição prolongada: “Condenei aqueles homens à prisão dos seus próprios corpos”. A acção decorre assim em modo familiar, ainda que num cenário pouco dado ao romance e à troca de mimos.
Segundo Simon, o mal existe como energia, ansiando pela experiência de uma existência física. No mundo que conhece, onde a ideia de equilíbrio foi destruída, há dois tipos de energia: uma luminosa, outra escura. A energia positiva liga-se a algumas pessoas, que a consideram um som, mas nenhuma das duas formas de energia poderão existir na nossa dimensão fora de um hospedeiro humano. Simon que, com tanto protagonismo, parece protagonizar a certa altura o jogo “Simon says”, equivalente ao nosso rei manda.
Neste livro marcado por reencontros, o estabelecimento de novas alianças e o crescimento a olhos vistos das forças inimigas, conhecemos também Rowland Tusk, que chega a Rome, na Virgina Ocidental, para ajustar contas com Kyle e todos aqueles que se opõem à chegada da fusão. Do seu lado está toda a força policial, que empreende uma caçada ao homem que faz com que cheguemos à derradeira página chocando de frente com um twist de todo o tamanho. A trama será desvendada no sexto e derradeiro volume da série.
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