Porque nem só de dietas vive a alimentação saudável, “8 Semanas Para Mudar os Seus Hábitos Alimentares” (Quinta Essência, 2015) propõe, a quem anda a tentar mudar os seus hábitos alimentares, um plano de 8 semanas para alterar a forma de tomar, preparar e cozinhar as refeições, melhorando também a escolha dos alimentos e o modo como estes são distribuídos ao longo do dia.
Preparado por um colectivo de nutricionistas da be-Slim, o livro oferece desde logo uma versão da roda de alimentos que aponta a algumas curiosidades: a mistura de arroz e feijão é uma das mais perfeitas combinações, potenciando a ingestão de proteína vegetal em boa quantidade; juntar lacticínios à carne ou ao peixe não é lá grande ideia, pois pode inibir a absorção do ferro; o café com leite deve ter mais leite que café, isto por causa da vitamina D – e, se quiserem, de uma digestão mais amigável; o chá deve ser bebido nos intervalos e não durante as refeições, também em nome do ferro.
Para que tudo corra bem durante pelo menos oito semanas, há uma lista – apresentada por tópicos e sempre com muitas dicas – dos alimentos preferenciais, logo seguida daqueles artigos que nunca deverá ter na dispensa, no frigorífico ou sequer em compartimentos secretos ou gavetas com fundo falso: doces, refrigerantes e fritos estão entre eles.
Mas há mais: dicas para ler os rótulos dos alimentos; sugestões para o que deve comer fora de casa, no trabalho ou o que as crianças devem levar para a escola; conselhos para os pais sobre as refeições das crianças – o clássico sopa duas vezes ao dia está entre eles; as bases para a cozinha saudável, como fazer do azeite a gordura de eleição ou apostar na cozinha a vapor.
Seguem-se depois as receitas saudáveis, que incluem coisas tão apelativas como aveludado de espinafres, tortilha grega com espinafres, filetes de linguado com tomate, crumble de frutos vermelhos ou uma reconfortante sanduíche de rosbife. Para aqueles que quiserem levar isto à risca, há ainda quadros com planos semanais para preparar com tempo as refeições. Desta forma, to be or not to be slim deixa de ser a questão fundamental.
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