É, no universo mangá – talvez a par de Assassination Classroom -, uma das séries mais entusiasmantes, misturando acção ao nível de um daqueles blockbusters que gastam milhões em efeitos especiais com um humor adolescente de primeira apanha.
Logo a abrir, este oitavo volume de One-Punch Man (Devir, 2018) apresenta-nos ao Língua Elástica, um réptil que não quer deixar escapar nenhuma rapariga. Pelo menos até King entrar em cena, ele que, supostamente, é um dos tipos mais fortes de todo o planeta, e que tem um arranhão que parece ter sido feito pelo Wolverine, algo capaz de provocar a histeria das fãs.
O que a fanzone desconhece é que King está apavorado com todo este cenário à celebridade, atribuindo a fama e a boa prestação às coincidências: “Sou um simples desempregado de 29 anos, anti-social e apreciador de jogos”.
Quanto a Genos, que tem o desejo de ficar nos 10 melhores da Classe S, vai incorporar peças do G4, o deus da mecânica, tudo com a aprovação do Dr. Fedorento. Mas será Sitek, uma espécie de Governador, que nos vai colocar perante uma pertinente a estranha situação que ocupa o tempo presente: “Criminosos com recompensas elevadas, assassinos de primeira, comerciantes de armas, cientistas malucos e até fugitivos de prisão. Estão todos aqui”.
No meio de tanta maluqueira há ainda lugar para Garou, que diz admirar monstros e ter destruído vários dojos – e que procura alimento para alimentar a sua força. E onde anda Saitama, o nosso pequeno herói com ar de nenuco, para não estar a salvar o mundo de mais uma grande ameaça? Acreditem ou não, foi-lhe confiada a missão de encontrar o paradeiro de uma gata azul e branca muito dada à fofura, mas a sua preocupação maior parece ser a de que um cozido sem couve não é a mesma coisa. Explosivo e muito, muito divertido.
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