Curtas da Estante é uma rubrica de divulgação do Deus Me Livro.
Sinopse
Nestas curtas passagens de textos perdidos atribuídos a Aristóteles vamos encontrar momentos fundadores do modo ocidental de pensar o Estado e a Cidadania, mas encontramos muito mais: um olhar sobre os costumes e os comportamentos dos povos antigos, a definição primordial de mitos como de medidas, ou seja, do eterno grandioso e do quotidiano mínimo, um conjunto não raras vezes iluminado pelo fulgor poético.
Esta obra de carácter fragmentário pode ainda ser lida simplesmente como relato caleidoscópico de viagem. Viagem que agora, pela primeira vez em português por via de tradução directa, podemos acompanhar e continuar.
Inicia uma colecção dedicada à tradução de textos clássicos e à publicação de ensaios sobre eles.
Sobre o autor
António de Castro Caeiro nasceu em Lisboa em 1966. É membro da Unidade de Ensino e Investigação “Linguagem, Interpretação e Filosofia” da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e membro da Sociedade Ibérica de Filosofia Grega.
Obteve o grau de mestre em Filosofia Contemporânea com a tese A doutrina da redução fenomenológica nos Grundprobleme der Phänomenologie de Husserl (1990), pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa (UNL), e o grau de doutor em Filosofia Antiga com a tese A Areté como possibilidade extrema do Humano, fenomenologia da práxis em Platão e Aristóteles (1998), pela mesma Universidade.
Estudou em Freiburg i. Br. com F.-W. von Herrmann, foi Visiting Scholar na University of South Florida, onde colaborou com Charles Guignon, e ensina na FCSH desde 1990, dedicando-se à Filosofia Antiga e à Filosofia Contemporânea e, em especial, às fenomenologias de Edmund Husserl, Max Scheler e Martin Heidegger. Desde então, também ministra seminários de tradução de textos de teor filosófico em alemão, grego antigo e latim.
Editora: Abysmo
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