Continua em grande a publicação da banda desenhada dedicada ao maior vilão da história do universo – e mais além. “Star Wars Darth Vader: O Fim dos Jogos” (Planeta, 2018), o número 4 desta edição em capa dura servida pela Planeta, reúne os números #20-25 da série assinada por Kieron Gillen (textos), Salvador Larroca (desenho) e Edgar Delgado (cor), acompanhando a marcha imperial no seu desfile rumo à obscuridade.
Mestre da dissimulação e dos jogos de bastidores, Darth Vader tem à perna o Inspector Thanoth, qualquer coisa como o Sherlock Holmes do espaço. E, se no início parece ter recuperado as boas graças do Imperador Palpatine, os rastos deixados para trás e o faro detectivesco de Thanoth – que, entre outras coisas, descobre que a Dra. Aphra estava a ser protegida por Vader – podem deitar tudo a perder.
Enquanto isso, os dróides assassinos Triplo-Zero e BT-1, as versões maquiavélicas de C-3PO e R2-D2, divertem-se a espalhar o caos por cada estrela ou planeta por onde passam, entrando também em acção Cylo, o rival de Vader que está em fuga – e que tem a missão, conferida por Palpatine, de o encontrar.
É neste volume que Darth Vader se irá defrontar a si próprio enquanto Anakin Skywalker, perdido em dissertações filosóficas sobre se não será, afinal, mais máquina do que homem, e onde, também, terá de mostrar a sua devoção a Palpatine, sacrificando a sempre útil Aphra.
Com diálogos bem urdidos e desenhos que tão bem recriam o lado negro da força, Star Wars Darth Vader é uma série para seguir de perto – e não só pelos nerds perdidos de amores pela saga Star Wars.
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