São seis as histórias que fazem parte do 6º número da série “Mickey” (Goody, 2018), numa edição que chegou às bancas no já finado Verão.
“Um Feitiço Problemático” é a história de fundo, com direito a mais de meio livro e a uma espécie de moldura dourada, que nos transporta ao Reino dos Dois Lagos, onde o rei lá do sítio é a cara chapada do nosso conhecido Mickey. No dia em que recebe a visita de Mário, o soberano dos gnomos, conhecido pelo seu feitio irascível, acaba por meter a pata em várias poças gramaticais, fazendo com que o gnomo lhe lance um feitiço com ar de maldição, obrigando-o viajar no tempo para dar de caras com Bafo de Onça que, na sua linha cronológica, é conhecido por O Indomável.
Mickey, Goody, Deus Me LivroO problema é que também Mickey se vê transportado para uma dimensão temporal diferente, transformado agora em Sua Majestade, o que até nem lhe parece nada mau à primeira vista. Aliás, a troca parece ter agradado a ambos os Mickeys, isto até ao dia em que percebem que estavam bem melhor na sua dimensão temporal originária. O problema, agora, é conseguirem sacar uma manobra à moda do Regresso ao Futuro.
Uma história dividida em quatro partes, cada uma delas apresentada e encerrada pelo desafinado trovador Bolor Clamor, que acaba a oferecer uma estranha moral em jeito de conselho: “nunca ofender um gnomo“.
Na segunda metade deste número 6 há ainda espaço para o Mancha Negra, perseguido por um jornalista de uma publicação sensacionalista que quer escavar o seu passado e, sobretudo, para o Pateta, seja em modo Indiana Jones e à boleia de um jipe para o qual chaço é um adjectivo risonho, a experimentar à grande o mundo do 3D e da realidade aumentada ou, como Superpateta, dando numa de jornalista da quinta dimensão.
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