Porque nem só de aventuras com os pés no chão e a cabeça na realidade vive a parceria entre Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, chegou às livrarias o número 6 da colecção A Bruxa Cartuxa que, desta vez, decorre “No Hotel Assombrado” (Caminho, 2018).
Depois de dizer em voz alta uma fórmula mágica que esgotou a bateria das vassouras voadoras e de ter tido a ajuda de um corvo apressado para um encontro com a namorada, a Bruxa Cartuxa chega finalmente a um hotel de luxo que tem a fama – e o proveito – de estar assombrado.
Ainda não tinha posto um pé dentro e já um hóspede saía disparado, perdendo meias, calções e até a escova de dentes pelo caminho, afirmando que tinha visto um fantasma no espelho do quarto e que não mais regressaria, mesmo que a mulher o obrigasse a passar a ferro ou a ficar sem beber álcool durante um mês.
Com a ajuda – um pouco tímida e assustada – do primo Eco, alguém que chega a parecer uma versão humana do Scooby Doo e acha que tudo não passa de uma manobra de marketing, Cartuxa irá tentar descobrir se se trata de uma ilusão ou de uma assombração. A moral da história, essa, não engana: “Seres de mundo diferentes podem viver em boa harmonia no mesmo espaço“.
As ilustrações são apontadas aos mais pirralhos, e o lettering é semelhante aos livros do Stilton, com diversos sublinhados ou brincadeiras com os tamanhos e as formas das letras. O número sete está para breve e já tem nome: “A Bruxa Cartuxa no Navio Fantasma”.
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