Depois dos insectos e dos animais, chega agora a vez de Yuval Zommer desenhar e apresentar aos pequenos leitores “O Grande Livro dos Oceanos” (Bizâncio, 2018), que nos mostra as suas várias famílias: moluscos, peixes, crustáceos, mamíferos e répteis.
Após nos contar tudo sobre barbatanas, guelras e espiráculos, Zommer nomeia uma imensidão de espécies que habita os oceanos, navegando entre o saber enciclopédico e o desvendar de curiosidades: os cavalos-marinhos, que têm a cabeça parecida com um cavalo, uma cauda preênsil como o macaco e uma bolsa como o canguru; os peixes-voadores, que se lançam para fora de água de modo a não serem comidos; os polvos, que têm três corações; as focas, que tanto podem dormir debaixo de água como na praia; os peixes de águas profundas, qualquer coisa como walking dead de água salgada, onde estão personagens como o tamboril ou o peixe-gota; os espadartes, que gostam de banhos de sol; os pinguins, que engolem rochas e seixos que os ajudam a desfazer a comida no interior do estômago; ou o peixe-balão, o único peixe com a habilidade de piscar os olhos.
A este elencar de espécies e habilidades, Sommer mostra a que profundidade vivem os seres marinhos, deixando um alerta para o perigo que os oceanos correm, entre grandes navios, pesca excessiva ou alterações climáticas.
Pelo caminho surgem desafios, como descobrir a sardinha que conseguiu a proeza de aparecer 15 vezes no livro, ou aprender palavras catitas como habitat, plâncton ou recife. Tudo acompanhado de ilustrações que mostram o oceano recaindo no seu lado mais luminoso.
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