O grupo editorial constituído pelas chancelas Porto Editora, Assírio & Alvim, Livros do Brasil, Sextante, Albatroz, Ideias de Ler e Coolbooks, apresenta uma rentrée composta por lançamentos inéditos em Portugal, reedições de clássicos e algumas confirmações de linhas editoriais anteriores. Será possível satisfazer os gostos mais variados, desde os seguidores de autores premiados aos degustantes de novidades; dos fervorosos adeptos de sagas literárias aos exploradores de territórios mais ou menos inóspitos.
Numa altura em que se celebram os 20 anos da atribuição do Nobel da Literatura a José Saramago, um dos grandes destaques da Porto Editora é a publicação de “Último Caderno de Lanzarote”, diário inédito do autor e, entre outros, de “In Nomine Deie”, livros que faltavam na colecção sobre o autor.
“Um País Levantado em Alegria”, do jornalista Ricardo Viel, irá revelar os bastidores da atribuição do Prémio Nobel da Literatura a José Saramago, depois de ter vasculhado arquivos e entrevistado dezenas de pessoas.
No campo da ficção, o investimento é grande e a oferta é muita, desde a reedição dos clássicos “Doutor Jivago”, de Boris Pasternak, uma edição cuidada de “A Náusea”, de Jean-Paul Sartre e também “A Morte Feliz”, de Albert Camus. Na mesma linha de reposição de obras de grandes nomes da literatura surge a reedição de “Porto-Sudão”, do francês Olivier Rolin, desaparecido dos escaparates portugueses desde a década de 90.
Numa perspectiva mais actual e sem necessidade de grandes apresentações, a oferta inclui “As Estrelas Cadentes”, de Sveva Casati Modignani, “Culpa”, de Jeff Abbott, e “Lembranças Adormecidas”, de Patrick Modiano.
Para os amantes de literatura policial há dois novos títulos na coleção Vampiro: “O Mistério do Ataúde Grego”, de Ellery Queen, e “O Enigma do Casino”, de S.S. Van Dine.
Jojo Moyes regressa com “O Meu Coração Entre Dois Mundos”, dando continuidade à história de amor retratada em dois títulos anteriores; “Viver Depois de Ti” e “Viver Sem Ti”. Ainda na ficção, as expectativas vão para a edição de um livro de grande fôlego, intenso e repleto de emoções: “As Flores Perdidas de Alice Hart”, de Holly Ringland.
Na poesia surge em grande destaque o lançamento do primeiro de três volumes da “Obra Poética de António Ramos Rosa” e a “Poesia Reunida de António Botto”. Suspeita-se que os amantes deste género não fiquem indiferentes a títulos como “Agon”, de Luís Quintas, os “Poemas Escolhidos de Ron Padgett” ou o livro de estreia de Ruy Belo, “Aquele Grande Rio Eufrates”.
Na não ficção a oferta é muito variada, desde os registos biográficos de Artur Domostawski, em “Ryszard Kapuscinski, Uma Vida”, ou de Aníbal Cavaco Silva com o segundo volume de memórias “Quinta-Feira e Outros Dias – Da Coligação À Geringonça”.
Há também guias e roteiros para viajantes mais ou menos exploradores, como o “Guia dos Caminhos de Santiago”, de Paulo Almeida Fernandes, ou “Próximo Destino”, de Carla Mota e Rui Pinto.
Também o Gato Bob regressa aos escaparates portugueses, estando mesmo prevista a sua primeira visita ao nosso país, com o seu companheiro James Bowen, para entrevistas e fotografias a pretexto do último livro: “O Que Aprendi Com Bob”, a prossecução da história de superação que o público mais fiel tem acompanhado.
Na linha editorial infanto-juvenil a oferta é generosa, num total de quinze títulos, de entre os quais se destaca a colectânea de contos de Luis Sepúlveda, “Todas as Fábulas”, e dois novos títulos do pedagogo David Walliams: “As Piores Crianças do Mundo 2” e “Pai Sarilho”.
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