Em “O Fim da Conspiração 1”, a primeira história do terceiro número da Série II do Homem-Aranha, assistimos ao regresso em grande do Chacal, mestre na criação de clones perfeitos, que foi sempre uma das maiores dores de cabeça para o Homem-Aranha.
Depois de ter andado fora do radar durante muitos anos, Chacal está de regresso ao leme da New U Technologies, uma empresa de biotecnologia que promete tratamentos médicos milagrosos mas que, na prática, actua como uma fachada para esconder um plano macabro: a clonagem de mortos ou pacientes com doenças terminais, transformados em clones saudáveis.
Nos anteriores volumes desta Série II do Homem-Aranha, e de forma a acabar com este circo de aberrações, Peter Parker foi ao encontro do Chacal, tendo sido tomado pela surpresa. Quem se escondia atrás da máscara do Deus Anúbis não era Miles Warren, mas sim Ben Reilly, o próprio clone de Pete Parker, que está convencido de que a sua tecnologia irá guiar o mundo numa nova direcção. E, para tentar convencer Pete a juntar-se à causa, traz de volta alguns seus conhecidos, entre eles Gwen Satcy, o seu primeiro grande amor.
Há, porém, algo obrigatório para os clones: respeitar a hora do medicamento, onde ingerem uma cápsula que impede que o corpo se comece a deteriorar. Um desses clones é o Gatuno, que foi morto enquanto investigava as instalações da New U Technologies para o Homem-Aranha, e que foi reanimado pelo Chacal para tomar conta de outros super-humanos que regressaram à vida. Há, porém, um pensamento que não abandona o pensamento do Gatuno: será tudo isto uma dádiva ou apenas um plano maléfico? Ben Reilly é que não aceita desvios, e tem na manga um plano B caso as coisas dêem para o torto na tentativa de trazer o Aranha para a a causa.
Já “O Meu Primeiro Amor 1” tem como protagonista o adolescente Miles Morales, também ele picado por uma aranha geneticamente modificada, que lhe concedeu poderes aracnídeos. Poderes que, aparentemente, apenas três pessoas conhecem: Jefferson, o pai; Ganke, o melhor amigo; e Fabio, que em tempos pertenceu aos X-Men.
Jefferson, que preocupado com Miles se ofereceu para voltar ao activo na S.H.I.E.L.D. de modo a proteger o filho, acaba por desaparecer logo na primeira nova missão, algo que teve a ver com um artefacto que permite viajar entre realidades diferentes ou, mais concretamente, mundos paralelos. Depois de ser descrito por Maria Hill, a big boss da S.H.I.E.L.D. como “um amador que quer tornar-se profissional“, Miles aceita viajar rumo a uma realidade alternativa desconhecida, tentando descobrir o paradeiro do seu pai. Mas ainda arranja tempo para andar aos beijos com a Mulher-Aranha lá do sítio – a Terra-65 -, que aqui leva para casa o prémio do fato de super-herói mais estiloso.
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