O próximo fim-de-semana vai ser de muita literatura no Centro Cultural de Belém, entre a evocação da vida e obra de Vitorino Nemésio – no 40º aniversário da sua morte – e uma entrevista a Maria Teresa Horta, conduzida por Anabela Mota Ribeiro.
A vida e a obra de Vitorino Nemésio vão ser assinaladas no próximo sábado, dia 10 de Março (15h00), na Sala Sophia de Mello Breyner Andresen, a propósito dos 40 anos da sua morte. Serão evocados aspectos significativos de Vitorino Nemésio como poeta, escritor, professor universitário, colaborador de jornais e revistas; que promoveu a extensão e significado da «açoreanidade» – na forte relação da geografia com a história e a criação literária e artística – e, ainda, o grande comunicador e memorialista que atingiu projeção nacional no programa televisivo Se bem me lembro. Participam, entre outras personalidades, Luiz Fagundes Duarte, Luiza Costa e António Valdemar, todos açorianos e com ligações pessoais e intelectuais a Vitorino Nemésio, no decurso de longos anos de convívio e do estudo, investigação e divulgação da sua obra.
Programa:
Abertura por Elísio Summavielle
Presidente do Conselho de Administração do Centro Cultural de Belém
«O Universo de Nemésio através da Palavra e da Imagem»
Retrospetiva da autoria do jornalista e investigador António Valdemar;
Leitura de poemas por Luiza Costa
«O Lugar de Nemésio na Literatura Portuguesa e na Cultura Açoriana»
Por Luis Fagundes Duarte, da Universidade Nova de Lisboa;
Leitura de poemas por Luiza Costa
O (Quase) Toda uma Vida é um ciclo de grandes entrevistas de vida a personalidades diversas, conhecidas e marcantes da vida portuguesa no último século, da responsabilidade de Anabela Mota Ribeiro, com periodicidade mensal. No próximo domingo, dia 11 de Março (17h00), no Pequeno Auditório, será a vez de Maria Teresa Horta, poetisa, escritora, jornalista, uma das Três Marias que escreveram as “Novas Cartas Portuguesas” (1972), que se empenharam na defesa dos direitos das mulheres e foram perseguidas por isso. A sua obra poética e em prosa é imensa, admirada, incluindo títulos marcantes como “Minha Senhora de Mim” (1967) e “As Luzes de Leonor” (2011).
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