Operação Mona Lisa. Operação Carroça de Feno. São estes os nomes das duas investigações que a Polícia de Sussex, em Brighton, irá levar a cabo, lideradas respectivamente por Glenn Branson e Roy Grace – e que, de forma inesperada, irão conduzir a um serial killer e a crimes separados por mais de três décadas.
Tudo começa com o rapto de uma mulher chamada Logan, quando esta estacionava o carro na garagem subterrânea do seu prédio. Pouco tempo depois são descobertos vários corpos: uns enterrados recentemente, outros há muitos anos, começando o puzzle a desenhar-se quando, para além das características físicas que parecem unir as várias mulheres – altura, cabelos, feições -, surge uma tatuagem que, como uma marca assassina, as ligam a um assassino comum: “Estás morta”.
“Marcada Para Morrer” (Clube do Autor, 2018), thriller de Peter James, é um livro habitado pelo mal, que cumpre bem a missão de oferecer uma viagem de suspense ao leitor, deixando aberta – e com bastante humor – a porta ao regresso de Roy. Tudo isto enquanto deita por terra uma ideia comum: não existem assassinos em série em Brighton. Não deve demorar muito até que o livro chegue ao grande ecrã.
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