Após a destruição da Estrela da Morte e da Batalha de Yavin, Chewbacca parte para uma missão secreta a bordo de uma nave que, no léxico utilizado na orla exterior, é familiarmente chamada de “monte de lixo“.
Chewbacca acaba por se despenhar num planeta ocupado pelo Império e, enquanto tenta reparar a nave para voltar à Rebelião e ao encontro com os seus amigos, cruza-se com uma rapariga muito corajosa, que lhe pede para ajudar o seu povo a libertar-se de um regime de escravatura imposto por Jaum, um vilão que planeia vender a mina e todo o planeta ao Império.
De todos os títulos que têm saído com o selo da saga espacial mais cool de sempre “Star Wars: Chewbacca” (Planeta, 2017) é a BD com uma toada mais juvenil. E, se no ecrã a presença de Chewbacca surge como essencial – sobretudo para colocar Han Solo no seu lugar -, aqui ela é de certa forma redutora. Isto porque, se exceptuarmos alguns grunhidos soltados no fictício idioma Shyiiwook, os diálogos são escassos, o que não ajuda a manter viva uma história e um protagonista. Vale a narração da jovem Zarro que, na recta final, nos mostra aquilo que Chewbacca deixou para trás para se juntar à Rebelião – e, também, uma máxima muito válida: “Os amigos rebeldes é que têm sorte. Soldados como ele deve haver muito poucos“.
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