O que se esconde dentro de um livro de grande formato intitulado “O Grande Livro dos Insetos” (Editorial Bizâncio, 2017). Para começar, uma quantidade apreciável de insectos a voar, a picar, a contorcer-se, que, apesar de muito diferentes, partilham algo: não têm ossos dentro do corpo – a maioria tem um esqueleto por fora chamado exosqueleto.
Insectos que, adianta Yuval Zimmer entre outras dicas e curiosidades, são o maior grupo dos invertebrados, ou seja, dos animais sem coluna vertebral. Isto porque por aqui também se passeiam outros pequenos bichos, como os caracóis, as aranhas, as centopeias e as minhocas.
Neste álbum ilustrado, o pequeno leitor ficará a conhecer os diferentes tipos ou famílias – insectos, caracóis e lesmas, centopeias e escolopendras, minhocas -, isto antes de entrar no universo específico dos animais e grupos, como os escaravelhos (alguns têm veneno), as joaninhas (há algumas sem pintas), as borboletas diurnas (sugam o néctar através de uma tromba comprida que têm na cabeça), as borboletas nocturnas (que têm umas escamas minúsculas nas asas que parecem pó), as formigas (que passam mensagens umas às outras encostando as antenas), as centopeias (que já viviam na Terra antes de os dinossauros aparecerem), os grilos e os gafanhotos (ambos têm dois pares de asas mas são péssimos voadores) ou os insectos caseiros (que gostam de lugares secos, quentes e comida saborosa).
Pelo caminho são também propostos alguns desafios, como descobrir dezena e meia de insectos ou os 15 esconderijos da mosca azul, desaparecida desde o princípio deste compêndio. Há ainda um pequeno léxico e um índice remissivo, tudo servido com ilustrações que evitam aquele ar viscoso e muitas vezes repugnante ligado a estes pequenos seres vivos – sobretudo as aranhas e centopeias.
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