“Desde a Antiguidade que os seres humanos se sentem compelidos a inventar utensílios e máquinas que melhoram as suas vidas. Eis apenas algumas das invenções mais incríveis que contribuíram para moldar o mundo actual.”
É este o espírito que atravessa as páginas do livro “Genial! As Invenções Mais Espantosas de Todos os Tempos” (Círculo de Leitores, 2017) que promove uma viagem entre passado e futuro no que toca à capacidade de invenção do Homem.
Logo a abrir temos uma cronologia essencial, onde a chave assenta nas diferentes cores, cada uma delas correspondendo ao tipo de invenção que está a ser examinada. Os temas são cinco – Pioneiros, Comunicação, Tecnologia, Transporte e No Espaço – e, para cada invenção, são apresentadas notas enciclopédicas e históricas e apontamentos jornalísticos: a ideia, os desafios sentidos pelo inventor, um BI que pergunta “o quê”, “quem”, “onde”, “como”, “quando” e “porquê”, o historial e o cartão de cidadão de quem se lembrou da invenção.
Deborah Kespert promove ainda uma espécie de exercício, desafiando o leitor a replicar algumas das invenções – como construir um telefone ou levar a água a subir uma encosta -, ao mesmo tempo que conta histórias à volta das invenções e o modo como estas subsistem (ou não) ainda na era moderna.
Nesta viagem que se estende do aparecimento da roda 3500 anos antes de Cristo até ao Kit de teste de ADN inventado por Chris Toumazou em 2014, há tempo para aparafusar o Parafuso de Arquimedes, sentir a segurança do Detector de Sismos, espreitar por um Telescópio, procurar abrigo junto ao Pára-Raios, usar o Telefone, imprimir um exemplar de um livro na Prensa ou acender uma Lâmpada.
A paginação é de certa forma semelhante ao Livro dos Recordes, com muitas fotografias e ilustrações. Finda a cronologia há ainda espaço para outros inventos, onde se incluem “inventos por engano”, “inventos de adolescentes”, “inventos femininos” – sem qualquer depreciação – e “inventos invulgares”, bem como um glossário e um índice remissivo.
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