Um triângulo geográfico aos quadradinhos, é isto o que nos oferece o terceiro número da revista Donald, com as BDs a chegarem de três diferentes latitudes: 2 da Dinamarca, 3 do Brasil e 5 de Itália.
Bombom Sorriso, que este ano assinala 20 anos sobre a sua entrada no mundo Disney, é olhado em O Androide Perfeito como um tipo a dar para o sinistro, tão feio que se torna difícil confiar nele. Até que dá de caras com uma máscara tribal, que tem a capacidade de tornar o mundo inteiro tão feio e sinistro quanto ele. Uma história sobre a individualidade que faz com que passemos a olhar a fealdade com outros olhos.
O Superpato continua a ter à perna – ou melhor, à pata – o Professor Terror, que aproveita uma constipação do super-herói para deitar mão ao Ovo de Patópolis, um símbolo da cidade que pôs em tempos fim à discórdia entre os colonos, e que representa o lugar exacto onde Patópolis nasceu. A História onde o Superpato esteve mais perto de tirar a máscara e acabar com o anonimato.
Em A Revista, Donald enfrenta a incerteza dos empréstimos, procurando reaver uma revista de banda desenhada, ainda por cima rara, que o vizinho Silva nunca lhe devolveu.
O Zé Carioca está em alta neste número com direito a 3 bandas desenhadas, uma delas ligada à temática androide – Caçador de Androides -, que se lê como uma homenagem ao clássico sci-fi “Blade Runner: Perigo Iminente”, realizado por Ridley Scott em 1982.
Temos ainda Peninha a bordo de um avião, o Tio Patinhas à beira do casamento, Bafo de Onça a descobrir uma veia artística (mas infelizmente legal) – numa homenagem ao pintor belga René Magritte que integra a série História de Arte do Mickey – e Chiquinho e Francisquinho que tudo fazem para se baldar aos trabalhos de casa.
Sem Comentários