Estamos naquele momento em que Darth Vader, sabendo que o piloto rebelde responsável pelo tiro certeiro na Estrela da Morte é um rebento seu, sente a picada do instinto paterno, fazendo sua a missão de o levar para o lado negro da Força – ao mesmo tempo que vai antecipando um “Luke, I am your father“.
A Doutora Aphra, uma arqueóloga que se tornou uma aliada secreta de Vader, contou a este que Skywalker se encontra no antigo templo dos Jedi do planeta Vrogas Vas, “um mundo estéril sem formas de vida nativas, mas com emissões de gases à superfície“.
A missão de Vader terá de ser levada com um q.b. de secretismo e ainda mais rapidez, já que o Imperador Palpatine quer também deitar as mãos ao mais sério candidato a Jedi, encarregando o comandante Karbin desta prestigiada missão.
Ao deixar o hiperespaço, Vader dá de caras com um número razoável de esquadrões de rebeldes, acabando por ser abatido graças a uma corajosa e suicida manobra de um piloto.
E quem melhor do que Han Solo para descrever – dirigindo-se ao fofinho Chewbacca – a missão conferida aos rebeldes para travarem Vader, que, se fosse um jogador da bola, seria qualquer coisa como Messi contra o mundo? “Nada de especial, meu, o habitual. Uma coisa estúpida. Uma coisa muito estúpida“.
Por este volume, intitulado “Star Wars Vader: Abatido” (Planeta, 2017) passam também Beetee e Protocolochamado Triplo Zero, dois dróides que são a versão maléfica e tresloucada de R2 e 3PO e, também, os guarda-costas robóticos de Aphra. Que, diga-se, descreve de forma bem castiça o inimitável Han Solo: “Parece-se mais com um tipo num bar caloteiro do que com um herói da rebelião“. As aparências são como são, mas a verdade é que Star Wars Vader já não engana ninguém: é uma das mais empolgantes séries em formato comics saída do universo Star Wars.
Inclui:
Star Wars: Vader Abatido
Star Wars (2015) #13-15
Escritos por Jason Aaron e Kieron Gillen e desenhados por Mike Deodato e Salvador Larroca
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