As coisas estão diferentes no reino do Homem-Aranha, sobretudo para quem o conheceu durante os anos 80 e 90. Peter Parker continua a perpetuar a sua jovialidade, mas os tempos de repórter ao serviço do irascível Jonah Jameson são já uma ténue lembrança.
Parker é agora dono e senhor das milionárias Indústrias Parker, com escritórios em Xangai, Londres e São Francisco. Nesta última, as Indústrias Parker estão instaladas no Edifício Baxter, a ex-casa do Quarteto Fantástico, onde trabalham também Clash, um antigo inimigo do Aranha, e o filho do Duende Verde. Até o velho lema já era, reciclado em algo mais virado para os tempos tecnológicos actuais: “Um grande poder…implica maior velocidade, armazenamento e vida útil da bateria“.
Neste segundo livro da colecção Homem-Aranha, intitulado “Homem-Aarnha 2: Global” (Goody, 2017), um grupo de super-vilões intitulado Zodíaco está a tentar roubar os servidores da empresa de Parker, tentando deitar as mãos ao IWatch, uma invenção a que Parker prefere chamar de Webware, com acesso à Internet, um sinal forte e dados ilimitados, isto em qualquer ponto da Terra.
Depois de nos servir a sua melhor interpretação de Alanis Morrissette, e antes de se dedicar a tratar da saúde ao Zodíaco, o Homem-Aranha terá de viajar até África para investigar o que se passa numa aldeia remota, atacada por um grupo que usa máscaras muito parecidas com a cara do Duende. É também neste volume que o leitor será apresentado aos Gémeos, os oráculos do temível Escorpião que lhe permitem andar um dia à frente de toda a gente (ainda que não o use para ganhar o Euromilhões da Marvel).
Inclui:
Amazing Spider-Man (2015) #1-5 (Worldwide), por Dan Slott, Giuseppe Camuncoli, Can Smith e Marte Garcia
Amazing Spider-Man (2015) #1 (The Cellar), por Dan Slott, Christos Gage e Paco Diaz
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