Como se a atribulada vida como director e principal jornalista do Diário dos Roedores não fosse suficientemente entusiasmante, Geronimo Stilton vê-se agora atirado para um universo onde a realidade dá lugar á fantasia, atravessando terras de roseirais encantados, pântanos vermelhos e montanhas resplandecentes.
A acção desta “Sexta viagem ao reino da fantasia” (Editorial Presença, 2014) começa, para Stilton, com uma manhã como todas as outras: com um belo pequeno-almoço composto por um brioche de gorgonzola e uma chávena de chocolate com natas.
Porém, sem perceber bem como, Stilton vê-se transformado num marinheiro à força, obra de Torcato Viravolta, fundador do Diário dos Roedores e seu avô, participando na prestigiada Family Cup, a mais importante regata para famílias da Ilha dos Ratos. Quando uma onda alta embate contra o Lasca de Parmesão, a última coisa de que Stilton se lembrará será a sensação da água gelada a envolvê-lo, ao mesmo tempo que sente uma forte pancada no crânio.
Ao acordar vê-se capaz de respirar debaixo de água e de falar com os peixes, que o levam junto da fada Aquária, directora da Coralosa, a Academia das Fadas e dos Aprendizes de Mago, que lhe fala da antiga profecia dos cristais e do grande perigo que está a ameaçar o Reino da Fantasia: Vermélia, a rainha das rainhas das bruxas e guardiã do grande rubi de fogo, quer apoderar-se de uma outra e poderosíssima pedra, a Safira Azul. Se o conseguir, todo o Reino ficará em apuros. Uma vez mais, parece que terá se ser Stilton a salvar o mundo. Ou o reino, neste caso.
Como vai sendo habitual nos livros de Stilton, a pequenada encontrará outros motivos de interesse para lá da história: receita culinárias, galerias de retratos, mapas secretos, um alfabeto fantástico e um guia de Aquária ao estilo de um Lonely Planet. E, também, fadas de perder a conta em páginas perfumadas, fazendo desta uma aventura a ser vivida – e lida -,sobretudo, por pequenas leitoras.
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