“Maria Trigueira” (Kalandraka, 2017), também conhecida por Maria morena, Maria bonita ou Maria do trigo, nasceu na serra, longe do rebuliço das grandes cidades e do barulho que nos vai fazendo acreditar que o mundo vai avançando mais depressa.
Apesar de se passear entre sobreiros, de assistir contente ao vôo das andorinhas e de, nas noites de Verão, dormir na eira a contar estrelas até adormecer, Maria sonhava com viajar e, sobretudo, com ver o mar. Até que, “quando as papoilas das estevas floresceram“, seguiu viagem.
Ivone Gonçalves, vencedora do Prémio Matilde Rosa Araújo em 2015, desenhou aqui um álbum intimista a uma só cor – o preto -, conduzindo-nos ao mundo rural e ao terreno onde nascem os sonhos.
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