A Booksmile continua a cumprir a sua missão de serviço público e, no espaço de qualquer coisa como um ano, publicou já quatro livros – em bonitas edições de capa dura e no formato de bandas-desenhadas clássicas como Tintin ou Astérix – de Dr. Seuss, um dos mais irreverentes autores de livros infantis que, em Portugal, se encontrava fora do roteiro livresco.
Assim, depois de “Que Amigo Levo Contigo?”, “Ovos Verdes e Presunto” e “O Gato do Chapéu”, chegou na recta final de 2016 às livrarias “Como o Grinch Roubou o Natal” (Booksmile, 2016), uma história levada ao grande ecrã por Ron Howard onde Jim Carrey fez mais uma das suas alucinantes performances.
“Todos os Quem no vale da Vila-Quem gostavam do Natal a valer… Mas o Grinch, que vivia a norte da Vila-Quem, nem o podia ver!” Ninguém conseguia apontar a razão para tal coisa. Podiam ser as suas ideias, os sapatos demasiado apertados ou ter um coração mais pequeno do que o tamanho standard, mas a verdade é que quando a quadra natalícia se aproximava se tornava ainda mais resmungão, indignado com tanta alegria e barulho. Este ano, porém, Grinch decidiu que o Natal seria diferente: “Vou impedir que chegue o Natal, e, com ele, os presentes!”
História de vingança e redenção, “Como o Grinch Roubou o Natal” gravita em torno da ideia – cada vez mais estranha nos tempos modernos – de que o Natal é muito mais do que prendas, uma mesa bem-posta ou hinos religiosos. As ilustrações, que aqui juntam à cor da neve o preto e o vermelho, são Seussianas em estado puro, onde por entre algum – muito – absurdo, a marotice e a alegria pura convivem lado a lado.
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