Livros amarelos, muitos clássicos, nova ficção, edições especiais, um livro de poemas, ensaios, uma ida a Fátima e uma críptica colecção baptizada de Os Livros Estão Loucos. Segue-se a rentrée da editora Guerra & Paz.
Nos Livros Amarelos, a colecção que junta dois textos clássicos com um ensaio contemporâneo justificativo da escolha, estão previstos dois lançamentos para o primeiro trimestre: “Apocalipse Segundo S. João / Apocalipse“, de D. H. Lawrence, com ensaio de Helder Guégués; e “José Matias“, de Eça de Queiroz /”Bartleby“, de Herman Melville, com ensaio de Ricardo Vasconcelos, professor de literatura em San Diego, Califórnia.
No que toca a Clássicos, 2017 vai ser um ano propício a releituras. Fora de portas, teremos três (re)edições de peso: “Moby Dick“, de Herman Melville, com nova tradução de Maria João Madeira; “O Vermelho e o Negro“, de Stendhal, em nova tradução de Rui Santana Brito; e “Lord Jim“, de Joseph Conrad, em nova tradução de Jorge Telles de Menezes. Nos títulos portugueses destacam-se “As Pupilas do Senhor Reitor“, de Júlio Diniz e “El-Rei Junot“, de Raul Brandão.
A aposta na nova ficção será feita com a jornalista Dulce Garcia, que se estreia no romance com “Quando Perdes Tudo Não Tens Pressa de Ir a Lado Nenhum“. O angolano Manuel Rui lança um inédito, “O Kaputo Camionista“, conto que decorre em Angola no tempo colonial onde Eusébio e o Portugal-Coreia de 1966 são os heróis. Outro angolano, Jonuel Gonçalves, publica “A Ilha de Martim Vaz“, um romance contemporâneo que viaja através de dois tempos históricos.
Continuam igualmente as edições especiais, com dois livros prometidos para o primeiro semestre: “Ensaio sobre a Cegueira“, de José Saramago – com ilustrações inéditas de Rogério Ribeiro e prefácio inédito de Vasco Graça Moura – e “O Físico Prodigioso“, de Jorge de Sena – com ilustrações criadas expressamente para o livro por Mariana Viana.
Um livro de poemas, “Sombras e Falésias“, do romeno Dinu Flamand, com prefácio de António Lobo Antunes, é o segundo livro da colecção inaugurada anteriormente por “O Quotidiano a Secar em Verso”, de Eugénia de Vasconcellos.
Um livro de ensaios, “Zeca Afonso, O que Faz Falta“, com autoria e organização de José Jorge Letria, a par de “Os Grandes Discursos da História“, com organização e textos de Henrique Monteiro ou um “Dicionário de Fátima”, da autoria de Nuno Henrique Luz e Nuno Roby Amorim, são alguns dos livros de não-ficção a publicar no primeiro semestre.
Há, também, o rumor da chegada de uma nova colecção, de que apenas se conhece o título: Os Livros Estão Loucos.
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