Estamos no primeiro dia do 7º ano e, segundo Harvey, este ano escolar será bem diferente do anterior. “Este não vai ser o ano do Yoda de papel amarrotado“, afirma sarcasticamente o arqui-inimigo do Yoda que, desta vez, vem munido de um origami de Darth Vader para dar um valente abanão na Força.
Depois de “O Estranho Caso do Yoda de Origami” – considerado pelo Deus Me Livro o melhor livro infanto-juvenil de 2015 -, chega agora às livrarias “Darth Papel Contra-Ataca” (Booksmile, 2016), onde o lado negro tenta tomar conta da escola de Tommy, Dwight e companhia.
Para Dwight, o manipulador e a voz através da qual chegam os sábios conselhos do Yoda, a vida está muito complicada. Para além da rivalidade com Vader, está a braços com uma séria ameaça de suspensão, algo que Tommy e amigos tentarão evitar com a elaboração de um dossiê, a ser entregue à direcção escolar numa reunião decisiva mais para a frente no calendário – e que acabou por ser o último conselho (e pedido) do Yoda de Origami.
Tommy continua a ser o cérebro por detrás dos projectos literários, mas continua a deixar que os outros escrevam os seus comentários nas margens do livro – e outros lugares mais inesperados – que, mais uma vez, é ilustrado por Kellen. Quanto a Harvey, continua a ter liberdade para escrever os seus “comentários estúpidos” – palavras de Tommy – e sempre negativos, tentando que a direcção escolar expulse mesmo o Dwight e permita que o lado negro da Força tome conta da escola.
À semelhança do livro anterior não faltam os conselhos sábios de Yoda, como sugestões de jogos alternativos aos videojogos, além de situações complicadas de resolver e que envolvem coisas como uma mariposa-colibri, um fedelho irritante e uma rampa de skate ou o segredo da origem do Yoda.
Tommy Angleberger conseguiu materializar, com sucesso, o brilhantismo do primeiro livro, pelo que se espera que a Booksmile continue a apostar – e a publicar, pois claro – os livros de uma colecção que vai dando cartas fora de portas. Até porque, como diz o próprio Yoda, “o fim… Isto não é!“.
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