Continua a compor-se o cartaz do Bons Sons que, entre os dias 12 e 15 de Agosto, irá estabelecer-se na irredutível aldeia de Cem Soldos, a poucos quilómetros de Tomar.
De lembrar que a primeira fase de venda de bilhetes termina já no final deste mês, com o passe para os quatro dias a valer 25€. Quem deixar para mais tarde vai já ter de gastar 32€ e, para os que arriscarem comprar o passe apenas em Julho, já terão de se chegar à frente com 38€. O passe inclui já a bela caneca de alumínio, pretendendo-se que os visitantes contribuam activamente para a redução da pegada ecológica através da diminuição substancial dos resíduos produzidos com os copos de plástico.
Aqui fica a informação sobre as nove confirmações, transcrita do press release que nos chegou à redacção.
“João Vieira, depois do sucesso aos comandos de X-Wife e DJ Kitten, entrou na composição e produção electrónicas com o projecto White Haus.
A dupla Tocha Pestana (foto de topo, de Paulo Castanheira), percorrendo deliberadamente a estética pop-rock portuguesa dos anos 80, são os reis do turbo-baile. Pop de bola de espelhos a reflectir nos óculos escuros retro-futuristas.
As Adufeiras do Paúl misturam as palavras das suas recolhas etnográficas com os sons de adufes, peneiras e pedrinhas.
Para lá de Feromona e Chibazqui, projectos que integra, Diego Armés deixa fugir a solo as suas canções frágeis e isoladas, apoiadas no som da guitarra acústica.
As quatro baterias em palco de Tim Tim por Tim Tum (José Salgueiro, Alexandre Frazão, Bruno Pedroso e Marco Franco) comportam um universo tão vasto quanto a imaginação de quem as toca e de quem as ouve.
O actor e músico João Tempera ressuscitou o seu alter-ego musical João e a Sombra. Traz canções negras que consolam as penas e embalam os medos.
Ao celebrar 10 anos, como o BONS SONS, era mais que justo que a festa fosse conjunta. Em Agosto, a Enchufada vai levantar os decibéis em Cem Soldos com Branko, Rastronaut e Dotorado Pro.
Branko, pioneiro da editora, depois de uma residência na BBC Radio 1 e Antena 3, editou o seu álbum “Atlas” em 2015, com uma sonoridade classificada como “sonoridade sensualmente dançante”.
Rastronaut encarna na plenitude a missão da Enchufada, de azimute traçado desde o continente africano até Campo de Ourique.
Dotorado Pro, um dos mais recentes nomes lançados pelo selo português, trabalha num misto de afrohouse e sonoridade progressiva.”
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