Já é conhecido mais um quarteto literário que se irá juntar às fileiras do Festival Literário da Madeira (FLM) que, entre os dias 11 e 16 de Abril, irá tomar conta do Funchal. Fica um CV muito resumido a partir do sempre jeitoso press release.
Ana Luísa Amaral nasceu em Lisboa, em 1956. É investigadora e escritora, autora de romances, poesia e livros para crianças. Doutorada em Literatura Norte-Americana com uma tese sobre Emily Dickinson (1830-1886), é investigadora e lecciona Literatura Inglesa no Departamento de Estudos Anglo-Americanos da Faculdade de Letras do Porto, tendo elegido, como áreas de investigação, Poéticas Comparadas, Estudos Feministas e Teoria Queer.
Da sua obra académica destaca-se a autoria, com Ana Gabriela Macedo, do “Dicionário de Crítica Feminista”, bem como a coordenação da edição anotada de “Novas Cartas Portuguesas”. Coordena também o projeto internacional Novas Cartas Portuguesas, 40 anos depois, que envolve 13 equipas internacionais e mais de 15 países.
Com uma extensa obra poética publicada está traduzida para várias línguas, tendo ganho, ao longo da sua carreira, vários prémios, tais como: o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas (2007), com o livro “A Génese do Amor”; o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores (2008) com o livro “Entre dois rios e outras noites”: e o Prémio Rómulo de Carvalho / António Gedeão (2012), com a obra “Vozes”. Recebeu também o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi (2007).
Francisco José Viegas nasceu em 1962. Professor, jornalista e editor, é responsável pela revista LER e foi também director da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando Pessoa. De junho de 2011 a outubro de 2012 exerceu o cargo de secretário de Estado da Cultura do XIX Governo Constitucional.
Colaborou em vários jornais e revistas e foi autor de vários programas na rádio (Antena Um) e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer, Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres, Um Café no Majestic, NadadeCultura).
O seu romance “Longe de Manaus” foi o vencedor do Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, em 2005.
Daniel Oliveira nasceu em Lisboa, em 1969. Iniciou-se como jornalista n’ O Século, tendo passado pelas redacções do Diário de Lisboa, revista Já, Vida Mundial, e pelos programas da RTP Juízo Final, Loja do Cidadão e Todos Iguais.
Foi autor do programa Trabalho, no mesmo canal, e venceu em 1998 o Prémio Revelação Gazeta, do Clube de Jornalistas, com uma reportagem sobre a Primavera de Praga, publicada na Vida Mundial.
Fez parte da Juventude Comunista Portuguesa e foi um dos fundadores do movimento Plataforma de Esquerda, que viria a abandonar na sequência de um acordo autárquico com o Partido Socialista, fundando posteriormente, com outros dissidentes, a Política XXI, que se juntaria mais tarde ao PSR e à UDP para criar o Bloco de Esquerda.
Abandonou a militância em 2013 e a vida política em 2015 para se dedicar exclusivamente ao jornalismo. É autor e co-fundador do Barnabé, blogue de grande notoriedade nacional, tendo escrito também o “Arrastão”.
É colunista dos jornais Expresso e Record. Publicou em 2015 o livro de crónicas “A Década dos Psicopatas” (Edições Tinta da China). Participa no programa da SIC Notícias O Eixo do Mal e no programa Sem Moderação do Q (canal de televisão).
Um estudo da Imago-Llorente & Cuenca, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, colocou-o em décimo quinto lugar na lista dos políticos portugueses mais influentes na rede social Twitter. No Facebook, soma mais de 70 mil seguidores.
Margarida Vila-Nova junta-se aos já anunciados Ivo M. Ferreira e Claudia Clemente na conversa sobre cinema.
A actriz nasceu em Lisboa, em Junho de 1983. Estreou-se no cinema em 1988 com o filme “Dédé”, de Jean Louis Benoît. Desde então participou em várias longas-metragens de realizadores como José Mario Grilo, Mário Barroso, João Botelho, Raul Ruiz, entre outros.
Em 2015, interpretou Maria José no “Cartas da Guerra”, de Ivo M. Ferreira, titulo nomeado para o Urso de Ouro do Berlinale – Berlin International Film Festival.
A estreia em teatro deu-se em 2001. O reconhecimento chegou no ano seguinte com “Confissões de Adolescentes”, espectáculo que produziu e interpretou. Representou desde Shakespeare a Heinrich von Kleist, passando por Luísa Costa Gomes e Frederico Garcia Lorca, autor de “O Público”, o seu último trabalho, tendo arrecadado o Globo de Ouro para Melhor Espetáculo de Teatro 2013.
Popularizou-se também em televisão como protagonista de novelas e telefilmes, com a plasticidade dos seus papéis a atestar devidamente a versatilidade como atriz. A sua última participação foi em “Mar Salgado”, telenovela exibida na SIC entre 2014 e 2015, onde foi protagonista no papel de Leonor.
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