Muito animado será o último terço de 2015 para os lados da Tinta da China.
Em Setembro chega às livrarias “Uma História da Curiosidade”, considerado o livro mais pessoal de Alberto Manguel, em que o escritor traça o mapa da sua própria vida intelectual e literária. De Pedro Mexia será publicado “Biblioteca”, onde através de uma selecção dos seus melhores textos sobre livros portugueses e estrangeiros, antigos e contemporâneos, teremos uma interessante perspectiva sobre nomes maiores da literatura, dos mais consagrados até aos imerecidamente obscuros.
Em Outubro regista-se a edição de três livros atravessados pela política: “Magnífica e Miserável: Angola desde a Guerra Civil”, de Ricardo Soares de Oliveira, onde se aborda as componentes históricas, sociais e económicas do país após a subida ao poder de José Eduardo dos Santos; “Regressos Quase Perfeitos: Memórias da Guerra em Angola”, da antropóloga Maria José Lobo Antunes, que recolheu os testemunhos de vários ex-militares do batalhão a que pertenceu António Lobo Antunes (seu pai), em Angola, durante a guerra colonial; regista-se igualmente o lançamento da Colecção Ephemera, com direcção de José Pacheco Pereira, que reuniu ao longo de décadas o Arquivo/Biblioteca Ephemera, um acervo constituído sobretudo pela biblioteca de família e aquisições do próprio Pacheco Pereira. A colecção arranca com dois títulos: “Amorzinho”, volume de correspondência amorosa entre dois desconhecidos, trocada entre 1934 e 1943; e “Autocolantes do PPD: Catálogo 1974-1976”, um livro de forte componente gráfica.
Mas nem só de política se fazem as edições de Outubro. Teremos também a edição de “Desculpa qualquer Coisinha”, do humorista Gregório Duvivier, uma colectânea de crónicas originalmente publicadas no jornal Folha de S. Paulo. Com fotografias de Vasco Célio e receitas originais de Bertílo Gomes chega também às livrarias “Algarve Mediterrânico: Tradição, Produtos e Cozinhas”, de Maria Manuel Valagão, uma nova bíblia gastronómica da autoria de uma reconhecida especialista. Celebra-se ainda a edição do sexto número da Granta, com capa assinada pelo artista gráfico Jorge Colombo. O tema será “Noite”.
Novembro será também um mês quente, com edições para todos os gostos: “Bronco Angel: O Cow-Boy Analfabeto”, uma novela humorística escrita por Fernando Assis Pacheco sob o pseudónimo William Faulkingway, com origem num folhetim publicado no jornal satírico Bisnau na década de 1980; “Oblamov”, um dos grandes clássicos da literatura russa assinado por Ivan Goncharov; “Cartas Persas”, de Montesquieu, um dos maiores clássicos da literatura europeia – datado do século XVIII – que não contava ainda com edição integral em português; “Em Ouro e Alma: Correspondência com Fernando Pessoa”, de Mário de Sá-Carneiro, volume que reúne toda a correspondência trocada entre os dois maiores vultos do modernismo português e que apresenta várias novidades em relação a edições anteriores; nova edição para “Uma Aventura Secreta do Marquês de Bradomín”, livro que valeu a Teresa Veiga o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco em 2009.
O ano da Tinta-da-China encerra com a publicação de “Uma Vez Que Tudo se Perdeu”, o novo livro de poemas de Pedro Mexia que não publicava poesia desde 2007.
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