A cantora e compositora Natalie Mering, mais conhecida no mundo musical como Weyes Blood, está de volta em Novembro para a sua quinta passagem por território luso, depois da estreia, em 2015, com presenças em Braga e Lisboa. Desde então, apresentou-se novamente em Lisboa, estreou-se em Guimarães, Vila Real e Porto – no Primavera Sound 2017 – e ainda assegurou a abertura do concerto de Father John Misty no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, também em 2017.
Weyes Blood apresentará “Titanic Rising”, disco editado em Abril na conceituada editora Sub Pop, já apontado como um dos melhores discos de 2019 com o calendário praticamente a meio. Desde a sua estreia em 2011, com “The Outside Room”, lançado em edição própria, que Natalie Mering tem vindo a conquistar a atenção de músicos, críticos e público, construindo uma carreira sólida que a coloca como uma das cantautoras mais interessantes da actualidade.
De Kevin Morby a Father John Misty, Weyes Blood tem sido convidada para assegurar as primeiras partes de extensas digressões, além de ser presença assídua em diversos festivais e salas de renome um pouco por todo o mundo.
Os concertos terão lugar no gnration (12€), em Braga, a 5 de Novembro e, no dia seguinte, no B.Leza (18€), em Lisboa, um concerto integrado no ciclo Fora de Portas da ZDB.
De forma a assinalar o seu 25º aniversário, a Galeria Zé dos Bois decidiu convidar vários artistas que fazem parte da sua história, apresentando uma série de concertos fora de portas, dos quais se destacam os de Julia Holter no Capitólio (29 Maio), Kevin Morby no S. Luiz (7 Julho), Thurston Moore a solo na Igreja de St. George (13 Julho) e Nihvek, o novo projecto de Liz Harris (Grouper) – também na Igreja de St. George (5 Novembro).
Para além dos concertos fora de portas, a ZDB programou outros concertos para o aquário do costume, que apresentamos de seguida em modo de press release:
Junho termina da melhor maneira com uma apresentação e estreia da banda Chão Maior, de Yaw Tembe, Norberto Lobo, Leonor Aurnaut, João Almeida, Yuri Antunes e Ricardo Martins, que levam “Círculos” ao Aquário, uma série de composições para 3 sopros, guitarra, voz e bateria.
Entre os destaques para o Verão encontram-se também os americanos Prison Religion, com um som extremo feito de rimas gritadas, ruído abrasivo e beats que parecem cuspidos pelas entranhas de uma qualquer unidade metalúrgica em estreia nacional no dia 4 de Julho.
No dia seguinte um regresso muito aguardado: Sir Richard Bishop, guitarrista e compositor nascido no Arizona que a solo conta já com onze discos editados por cinco editoras diferentes.
A 15 de Julho acontece a primeira edição de “Som Crescente”, um workshop dedicado à performance musical que unirá músicos dos mais diversos quadrantes para apresentações únicas em formato de banda. Peter Evans guiará o workshop todos os meses com a ajuda de um convidado especial. Para a primeira apresentação Peter Evans convida Gabriel Ferrandini.
Destaque final para o quarteto de William Parker, Hamid Drake, Luís Vicente e John Dikeman, com estreia marcada na ZDB na noite quente de 19 de Julho e com um workshop do mestre Parker a acontecer no dia anterior.
Além de todos os nomes já referidos, temos ainda, entre os previamente anunciados, MC Carol (matiné, 2 de Junho), Cuneyt Septeçi (matiné, 3 de Junho), a estreia portuguesa dos Built To Spill (5 de Junho), Steve Gunn (4 de Setembro) e os Black Midi, banda sensação da música independente britânica (25 de Setembro).
Quanto ao gnration, e para lá do concerto de Weys Blood, por lá passarão nomes como os de Kevin Morby (8 Julho, em concerto no ciclo gnration@, a decorrer no Museu D. Diogo de Sousa) e Nubya Garcia (12 Julho, inserido no ciclo Julho é de Jazz).
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