Por aqui só trabalhamos à meia dúzia, servindo agora seis gomos de uma laranja chamada Vodafone Mexefest que, é preciso dizer-se, começa a ganhar casca. Depois dos nomes de La Priest, Márcia, Petite Noir, Benjamim, Peaches, Da Chick, Seven Davis Jr, Bully, Georgia, The Parrots, Chairlift, They’re Heading West”+ Convidados, Do Amor, Tropkillaz + Karol Conka + Mahmundi – o chamado Bloco -, Benjamim Clementine, Villagers, Selma Uamusse, Titus Andronicus, Ducktails, Anna B Savage, Patrick Watson, Ariel Pink e Akua Naru, chega agora a confirmação de mais seis nomes que se juntam ao festival que vai tomar conta da Avenida da Liberdade e ruas adjacentes durante as noites de 27 e 28 de Novembro.
Tó Trips é um dos guitarristas e músicos portugueses mais reconhecidos e apreciados, com um passado e presente que tem chegado a vários quadrantes musicais: Amen Sacristi, Santa Maria Gasolina em Teu Ventre, Lulu Blind ou Dead Combo – na companhia de Pedro Gonçalves – estão entre os muitos nomes e estilos. No Mexefest irá apresentar-se a solo, num percurso em nome próprio que conta já com dois longas-durações: “Guitarra 66” e o mais recente “Guitarra Makaka: Danças A Um Deus Desconhecido”, disco feito de 6 cordas acústicas, muita melancolia e que até tem abre a pista de dança para a morna.
Sam Dust, dos já extintos e punk-dançantes Late Of The Pier, tem um novo projecto chamado LA Priest, com disco editado este ano. “Inji” tem muito de funk, disco e electro, não deitando fora as guitarras. Algo como uma electrónica com madeixas pop.
Do Rio de Janeiro aterra Castello Branco, um dos nomes em destaque da nova música brasileira, com uma capacidade lírica e reflexiva assente em camadas folk e pop, como se poderá ouvir em “Serviço”, disco de 2013. Prestes a lançar o seu segundo disco de originais, Castello Branco apresentar-se-à no Mexefest na companhia de uma banda.
Nascido numa comunidade Tuaregue, Bombino tem no espírito nómada muita da inspiração para a sua música. Com dois discos internacionalmente reconhecidos, “Agadez” e “Nomad” – este último gravado e produzido por Dan Auerbach dos The Black Keys no seu estúdio de Nashville -, Bombino é um virtuoso e distinto guitarrista e vocalista, vibrante de estilo e capaz de harmonizar os sons de África com os clássicos do rock’n’roll. Espera-se que apresente alguns dos temas do novo disco que terá edição para muito breve.
Os portugueses Glockenweise vão já no terceiro disco de originais, com riffs puros e duros e a chama do rock’n’roll old school. “Heat”, o mais recente longa-duração, será o prato forte a ser servido no Vodafone Mexefest.
Também de rock se faz a música do quarteto de Brighton, Demob Happy, formado por Matthew Marcantonio (baixo e voz), Thomas Armstrong (bateria) e Matthew Renforth e Adam Godfrey (a dupla das guitarras). Existem desde 2008 mas só este ano se estrearam com o explosivo “Dream Soda”, que certamente agradará aos fãs do rock perfumado dos anos 90.
O bilhete único para os dois dias do festival está à venda nos locais habituais a 45€, passando a 50€ nos dias do Festival. Mais informações no site oficial.
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