O Vodafone Mexefest acontece nos próximos dias 25 e 26 de Novembro mas, até lá, já ninguém vai conseguir entrar: o programa está fechado. A Avenida da Liberdade mantém-se como o coração do festival, numa edição que, à semelhança das anteriores, traz bastantes novidades, mantendo presente o seu carácter de mutabilidade.
Será com o Mexefest que assistiremos à reabertura do Cine-Teatro Capitólio, no Parque Mayer, enquanto o Sotão do Teatro Tivoli BBVA se chega à frente como um novo espaço do festival. Não faltarão concertos-surpresa, bem como duas outras novidades: o Vodafone Vozes da Escrita – protagonizadas por artistas nacionais bem conhecidos do público e que podem incluir poesia, letras de canções, excertos de romances, crónicas ou histórias – e Vodafone Cuckoo – quando o Cuckoo soar, anuncia-se a chegada de um músico para uma performance exclusiva na varanda central do Coliseu dos Recreios . Quanto à movimentação na Avenida da Liberdade, será este ano acompanhada pelos Kumpania Algazarra.
Do contingente internacional o destaque maior vai para Elza Soares, que virá apresentar esse monólito intitulado “A Mulher do Fim do Mundo”. Mas há mais, muito mais: Howe Gelb, o guarda-fronteiriço que vigia a América de cima a baixo; Kevin Morby, o novo menino-bonito da folk americana; o hip hop jazzístico dos gigantes inventores de mundos chamados Digable Planets; o frenesim dançante dos Jagwar Ma, que estiveram em grande na última edição do Nos Alive; uma banda chamada Whitney, um bando de putos que nos ofereceu um dos grandes discos de 2016 feito de sol e muitas feridas amorosas.
Quanto à armada lusófona, vai estar presente em números capazes de tomar de assalto a Avenida: Luís Severo, romântico incurável com um leque de canções esculpidas ao pormenor; Filipe Sambado, autor de uma pop feita de requinte, estilo e bolas de espelhos; os experimentais Medeiros/Lucas, que vão levando a música tradicional portuguesa a passar de nível a cada disco que lançam; e nomes como Lula Pena, Celina da Piedade, Acid Acid, Nerve, Mayra Andrade, Bruno Pernadas ou Joana Barra Vaz, que transformam esta edição numa passadeira vermelha da lusofonia.
O bilhete único válido para os dois dias do Festival encontra-se à venda nos locais habituais pelo valor de 45€, passando a custar 50€ nos dias do Festival.
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