Chegou a hora de pormos em dia a contabilidade do NOS Alive que, desde a última vez que dele falámos, juntou cinco novos nomes ao cartaz da edição de 2025: Amyl And The Sniffers (12 Julho, Palco Heineken), Glass Animals (10 Julho, Palco Heineken), Barry Can’t Swim (10 Julho, Palco Heineken), Mark Ambor (10 Julho, Palco NOS) e Kings of Leon (12 Julho, Palco NOS).
Amyl and The Sniffers, a banda de punk rock australiana, sobe ao Palco Heineken do NOS Alive’25 no dia 12 de Julho, onde irá apresentar o seu novo álbum, “Cartoon Darkness”, editado em Outubro deste ano. Gravado com o produtor Nick Launay (Nick Cave & The Bad Seeds, Yeah Yeah Yeahs) nos estúdios 606 dos Foo Fighters, em Los Angeles, é um disco “sobre a crise climática, guerra, inteligência artificial, andar sobre as cascas de ovos da política e as pessoas sentirem que estão a ajudar ao terem uma voz online, quando na verdade estamos apenas a alimentar a máquina de dados das Big Tech, o nosso deus moderno. É sobre o facto de que a nossa geração é alimentada com informação. Parecemos adultos, mas somos crianças para sempre encapsuladas numa concha. Estamos todos a engolir passivamente distrações que nem sequer causam prazer, sensação ou alegria; apenas causam entorpecimento”, diz Amy Taylor
“Cartoon Darkness está a mergulhar de cabeça no desconhecido, nesse esboço iminente do futuro que parece terrível, mas que ainda nem existe. Uma escuridão infantil. Não quero encontrar o diabo a meio caminho e lamentar o que temos agora. O futuro é um cartoon, a prescrição é escura, mas é novidade. É só uma piada. É divertido.
O NOS Alive’25 recebe os ingleses Glass Animals no primeiro dia do festival (10 Julho). Formados por Dave Bayley (voz principal, produção), Drew MacFarlane (guitarra, teclados), Ed Irwin-Singer (baixo, teclados) e Joe Seaward (bateria), ganharam destaque com o álbum de estreia, “ZABA” (2014), que inclui o sucesso “Gooey,” conhecido pelo seu som exuberante e experimental. O segundo álbum, “How to Be a Human Being” (2016), adoptou uma abordagem narrativa única, com cada música representando um personagem fictício inspirado em pessoas que conheceram durante as turnês.
Em 2020 regressaram com “Dreamland”, um álbum introspectivo que reflecte as experiências pessoais de Bayley, incluindo a infância e relações complexas, e que apresentou ao mundo o hit viral “Heat Waves,” que os catapultou para a fama global e se tornou num hino durante a pandemia. Em 2022, continuaram a desfrutar do sucesso de Dreamland e de “Heat Waves,” que lhes rendeu uma nomeação aos GRAMMYs® para Best New Artist.
Em Julho deste ano editaram o quarto álbum de estúdio, “I Love You So F*ing Much”, que explora temas como o amor e a vulnerabilidade emocional, reflectindo a experiência de Bayley com a fama após o sucesso de “Dreamland”. O single principal, “Creatures in Heaven,” marca o regresso da banda aos sons ousados e atmosféricos que os caracterizam.
Mark Ambor, autor do êxito “Belong Together”, estreia-se no Passeio Marítimo de Algés no dia 10 de Julho, para apresentar o seu primeiro longa-duração. Desde partilhar as suas primeiras gravações com familiares e amigos, em 2016, até rapidamente conquistar milhões de ouvintes mensais e esgotar a sua primeira digressão em nome próprio em menos de um dia, a ascensão de Mark Ambor tem sido meteórica. O seu EP de estreia, “Hello World”, rendeu-lhe uma base de fãs global em crescimento, o que fez com que o nova-iorquino de 26 anos tenha, desde então, liderado tabelas de vendas e esgotado concertos por todo o mundo.
O seu álbum de estreia, “Rockwood”, foi lançado em Agosto com elogios da Billboard e PEOPLE, PopMatters, entre outros, e incluiu o êxito “Belong Together”, que lhe garantiu a sua primeira entrada na Billboard Hot 100.
Os Kings of Leon estão de regresso a Portugal após 12 anos, para actuarem na 17ª edição do NOS Alive. A banda dos irmãos (e primo) Followill sobe ao Palco NOS no dia 12 de Julho.
Reconhecidos como uma das maiores bandas de rock alternativo do mundo nos últimos 20 anos, os Kings of Leon foram cabeças de cartaz nos festivais mais prestigiados do planeta, incluindo Coachella, Glastonbury, várias edições do Lollapalooza em São Paulo (duas vezes), Berlim (duas vezes), Chicago e Santiago, bem como o NOS Alive, só para mencionar alguns. No verão passado, ampliaram o seu recorde absoluto de publico com uma 5.ª noite no gigantesco Hyde Park, em Londres. Os seus últimos seis álbuns estrearam directamente no 1.º lugar das tabelas de álbuns do Reino Unido.
Desde a sua estreia em 2003, os Kings of Leon — Caleb (guitarra/vocais), Nathan (bateria), Jared (baixo) e Matthew Followill (guitarra) — lançaram nove álbuns: “Youth & Young Manhood” (2003), “Aha Shake Heartbreak” (2004), “Because of the Times” (2007), “Only by the Night” (2008), “Come Around Sundown” (2010), “Mechanical Bull” (2013), “WALLS” (2016), “When You See Yourself” (2021) e “Can We Please Have Fun” (2024). Ao longo da sua carreira, venderam mais de 20 milhões de álbuns e quase 40 milhões de singles em todo o mundo. Receberam oito nomeações para os Grammy – venceram três -, conquistando três prémios NME, dois Brit Awards e um Juno Award.
Barry Can’t Swim – Joshua Mainnie no Cartão de Cidadão -, produtor e DJ escocês, actua no Palco Heineken do NOS Alive’25 no dia 10 de julho. A sua música combina influências globais e uma abordagem progressiva, com elementos de jazz e electrónica. Nascido em Edimburgo, aprendeu música num piano resgatado pelo avô e, desde cedo, dedicou-se obsessivamente à arte, tocando em bandas e estudando música na universidade. Inspirado pela cena electrónica do Reino Unido, com nomes como Jamie xx e Daniel Avery, começou a incorporar os fundamentos do piano, guitarra e bateria na produção electrónica.
Em 2020 lançou o seu primeiro disco independente, “Because I Wanted You To Know”, conquistando fãs com o seu som único. Em 2021, assinou com a Ninja Tune e lançou o EP “More Content”, que o colocou entre os artistas eletrónicos mais promissores da cena. O seu álbum de estreia, “When Will We Land?” (2023), foi um sucesso comercial e crítico, levando-o ao top das tabelas do Reino Unido e a receber nomeações para o Mercury Prize e os BRIT Awards. Paralelamente, evoluiu de DJ de clubes para artista ao vivo, apresentando-se em concertos esgotados e festivais como Coachella e Glastonbury. Em 2024 lançou “Still Riding”, o seu maior single até à data.
Os bilhetes para a edição de 2025 do NOS Alive já foram colocados à venda e podem ser comprados online. O passe diário custa 84€, enquanto que o passe de dois dias fica a 164€. Para os três dias do festival de música, os bilhetes custam 199€.
Promotora: Everything is New
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