A um mês do regresso do Super Bock Super Rock ao Meco, numa edição que irá decorrer nos dias 18, 19 e 20 Julho, está encerrado o programa de festas. As últimas confirmações foram a DJ e produtora Nina Kraviz e Mabel, estrela pop britânica e filha de Nenah Cherry e Cameron McVey. Por aqui divulgamos algumas informações úteis, tratamos das apresentações da últimas entradas – juntando outras confirmações que faltava por aqui anunciar, como as de Anna Calvi, Stormzy, Mind da Gap ou o DJ Set de Chromeo e apresentamos o animado alinhamento do Palco Somersby, que promete pôr as ancas a trabalhar.
18 Julho, Palco Super Bock
Directamente de Irkutsk, Sibéria, Nina Kraviz traz-nos o calor da melhor música electrónica. Habitual cabeça de cartaz dos maiores festivais de música do mundo, Nina é uma aclamada produtora, cantora, compositora e até fundadora de duas editoras: a трип (trip) e a Galaxiid. Em meados dos anos 90 apaixonou-se pela música house e, quando foi estudar para Moscovo, fez parte do trio MySpaceRocket. O primeiro sucesso chegou com a faixa “Amok”, um tema editado em 2007 e de onde sobressaía a voz carismática de Kraviz. Logo depois, Nina começou o seu caminho também a solo, com o sucesso que hoje se conhece. “Ghetto Kraviz”, editado em 2011, viria a tornar-se num tema ouvido nas pistas de dança de todo o mundo, remixado por vários artistas ao longo da década. Esse foi também o single que abriu caminho para o lançamento do seu primeiro disco, um homónimo editado em 2012, com o selo da REKIDS. Desde aí, não tem parado de surpreender o público com os seus sons cósmicos, procurando chegar cada vez mais longe na arte que apresenta. Nina atua com o mesmo à-vontade, tantos nos maiores festivais do mundo, como em clubes underground ou em lugares um tanto inesperados como a Torre Eiffel ou a Grande Muralha da China. A intensidade e a irreverência que manifesta ao vivo também se reflecte em estúdio. Se, por um lado, temas como “tarde”, “this time” ou “skyscrapers” mostram uma artista sempre à procura de fazer diferente, “bailando”, “hace ejercicios” ou “all his decisions” provam que esta produtora russa conhece, de trás para a frente, todos os segredos da música de dança. A sua personalidade autêntica, bem como o seu estilo muito próprio e o seu desejo de tocar em sentimentos cada vez mais profundos fazem de Nina um dos maiores nomes da música electrónica feita em todo o mundo.
19 Julho, Palco Pull&Bear
Mabel, nascida Mabel Alabama-Pearl McVey, filha de Nenah Cherry e do produtor inglês Cameron McVey (Massive Attack, Portishead, All Saints, Sugababes, Nenah Cherry), é uma das estrelas pop mais brilhantes do Reino Unido. Acumulou 12 singles no top 20 com sucessos como ‘Don’t Call Me Up’, ‘My Lover’ e ‘Fine Line’, dois top 3 de álbuns do Reino Unido e ganhou o prémio de Melhor Artista Feminina a Solo nos Brit Awards. Mabel lançou o seu disco de estreia, que chegou à marca de platina, ‘High Expectations’ em 2019 – o álbum de estreia mais vendido por uma mulher britânica nesse ano. Lançado em 2022, o segundo álbum de Mabel, ‘About Last Night’, tornou-se o seu maior sucesso num lançamento até o momento, estreando em segundo lugar nas tabelas oficiais e recebendo a aclamação da crítica em publicações de referência como o NME, The Observer e DIY. Mabel já ultrapassou mais de 4,5 bilhões streams e 8 milhões de singles vendidos em todo o mundo, e apareceu na capa de várias publicações, incluindo a British GQ, Glamour, ES Mag e muitas mais. 2024 marca o seu regresso após 2 anos sem edições, com o lançamento já de vários novos singles.
18 Julho, Palco Sommersby
Anna Prior é uma baterista e vocalista mundialmente conhecida pelo seu trabalho com a banda Metronomy. Anna cresceu numa família extremamente musical e isso explica o seu interesse pela música desde muito cedo. Começou a tocar bateria ainda na adolescência e rapidamente se destacou entre pares. A caminhada com os Metronomy começou em 2009 e não demorou até que se tornasse uma peça essencial do grupo fundado por Joseph Mount. Com o seu talento multifacetado, Anna não contribuiu apenas com a bateria, mas também com a sua voz e outras percussões. Durante vários anos marcou presença em tours internacionais e participou em discos de sucesso como “The English Riviera” (2011), “Love Letters” (2014) ou “Metronomy Forever” (2019). Além deste trabalho com a banda, Anna também colaborou com outros artistas e projetos musicais, demonstrando sua versatilidade e paixão pela música. E o seu percurso enquanto DJ também é marcado por uma presença enérgica em palco e por um talento ao qual é difícil ficar indiferente. Em 2024 edita o seu primeiro EP a solo, “Almost Love”.
18 Julho, Palco Somersby
New Max (Tiago Novo) é reconhecido pelo grande público pelo seu trabalho como músico/compositor/produtor e também como uma das metades dos Expensive Soul. É natural de Leça da Palmeira e frequentou o Conservatório de Música do Porto. Distingue-se como um dos impulsionadores da música soul e R&B em território nacional. Produziu nomes como Marta Ren, The Goovelvets, GNR, Salto, NBC, Filipe Gonçalves, Bezegol, Bob Da Rage Sense, DJ Link, entre muitos outros. Como cantor dos Expensive Soul actuou em centenas de palcos nacionais, tendo também partilhado o palco com grandes nomes como Rui Veloso, Omar, Incognito, Jorge Fernando, Paulo de Carvalho, GNR, Sam The Kid ou Sara Tavares. Em 2009 editou “Phalasolo”, o seu primeiro trabalho em nome próprio, que é considerado ainda hoje um disco de culto. Em 2023 editou “Como És”, um dos mais recentes singles. Actualmente encontra-se a produzir o que virá a ser o segundo de originais neste trajecto a solo.
18 Julho, Palco Sommersby
A italiana Victoria de Angelis fundou a banda de rock Maneskin em 2016, em conjunto com o guitarrista Thomas Raggi, Damiano David, o vocalista e o baterista Ethan Torchio. Foi com este último músico com quem ganhou o Sanremo Music Festival em 2021 e consequentemente representou Itália na Eurovisão com a música “Zitti e buoni”. Para além disto, a artista destaca-se pelo seu talento multifacetado, e não fica apenas com a banda Maneskin. Para além da tour de Maneskin, Victoria de Angelis embarca agora numa tour em que se apresenta como DJ a solo, identificando-se com a música electrónica.
19 Julho, Palco Somersby
Yen Sung é um ícone da música de dança. Pioneira, símbolo, DJ. Presente na cultura das pistas de dança nacionais desde o arranque dos anos 90, quando ainda não se vislumbravam mulheres nas cabines, Yen Sung abriu caminho e alimentou sets com desmedido bom gosto, com uma noção abrangente da história da música de dança e um toque refinado na hora de combinar passado e presente de cada vez que assumia a mesa de mistura. Yen integrou os Da Weasel e pisou inúmeros palcos país fora, assinou faixas na editora dos Basemet Jaxx, remisturou Ennio Morricone para a prestigiada Compost e transformou o Lux Frágil na sua principal casa, não deixando, no entanto, de levar o seu insuperável charme a muitas outras pistas, dentro e fora do país. Também fez rádio: na XFM, na Lux Sagres FM, na Oxigénio. E pensou coletâneas, alinhando o que de melhor se produzia no universo da eletrónica dançante. Na verdade, Yen Sung já fez quase tudo. E continua a fazer, comandando as noites em que assume a cabine no Lux, que é um clube de referência mundial, sempre com garra distinta, classe insuperável e um toque personalizado, encontrando na imensa história da música, da soul ao R&B, do hip hop ao funk, do house ao disco ou techno, as malhas que espelham a sua visão especial da pista de dança.
19 Julho, Palco Somersby
Gryffin é um DJ, produtor musical e músico americano conhecido pelo seu trabalho na cena da música electrónica. Nascido em San Francisco, Califórnia, interessou-se pela música desde jovem, aprendendo a tocar piano e guitarra durante a infância. Estudou engenharia eléctrica na University of Southern California (USC), mas o amor pela música levou-o a seguir uma carreira na indústria musical. Gryffin começou a ganhar reconhecimento em 2014, quando lançou remixes de faixas populares como “Burn” de Ellie Goulding ou “Talking Body” de Tove Lo. As suas remixes foram bem recebidas e rapidamente ganharam milhões de streams. Em 2016, lançou a primeira faixa original, “Heading Home”. Desde então lançou outras músicas de sucesso como “Whole Heart”, com Bipolar Sunshine, “Feel Good” com Illenium e Daya, “Tie Me Down” com Elley Duhé, entre muitos outros temas. Combina como poucos elementos de house, future bass e pop, criando um som melódico ao qual é difícil ficar indiferente. Gryffin é conhecido pelas suas apresentações ao vivo, extremamente dinâmicas, onde frequentemente toca instrumentos ao vivo, como guitarra e teclado, além do seu trabalho como DJ.
19 Julho, Palco Somersby
Chromeo é um duo musical formado por David “Dave 1” Macklovitch e Patrick “P-Thugg” Gemayel. O grupo nasceu em 2002 em Montreal, Quebec, Canadá, e é conhecido pela sua mistura única de géneros como funk, electrónica, disco e rock, com letras que tanto exploram a sátira como o romantismo. Dave 1 e P-Thugg conheceram-se ainda na década de 90 durante a adolescência. Dave 1 é o vocalista e guitarrista do grupo, enquanto P-Thugg é responsável pelos teclados e sintetizadores. Foram unidos pelo amor à música funk e não demorou até que decidissem criar um projeto que combinasse as suas influências retro com uma abordagem moderna. O disco de estreia, “She’s in Control”, chegou em 2004. Este primeiro registo inclui o single “Needy Girl”, um tema que ganhou atenção na cena underground. Os grooves dançantes e os sintetizadores verdadeiramente vibrantes rapidamente conquistaram milhares de fãs. O segundo álbum, “Fancy Footwork” (2007), trouxe ainda maior reconhecimento à dupla, graças a temas como “Tenderoni” ou “Fancy Footwork”. Os discos seguintes, “Business Casual” (2010) e “White Women” (2014), consolidaram ainda mais esse sucesso crescente, com temas como “Night by Night”, “Don’t Turn the Lights On” ou o hit “Jealous (I Ain’t With It)”. Em 2018 lançaram “Head Over Heels”, com as colaborações de artistas como DRAM, The-Dream ou French Montana. Além do trabalho em estúdio, a fama de Chromeo também se deve às performances cheias de energia, onde nunca falta nostalgia, humor, funk e uma eletrónica cheia de vitalidade. Em 2024 regressam aos discos com “Adult Contemporary”. Mantém-se o convite à dança, com temas tão fortes como “Personal Effects”.
20 Julho, Palco Somersby
Kneecap é um grupo de rap irlandês formado em Belfast em 2017 e composto por Mo Chara, Móglaí Bap e DJ Próvaí. São conhecidos pelas suas letras provocativas e satíricas, abordando questões sociais, políticas e culturais, especialmente relacionadas com a juventude na Irlanda do Norte. Inicialmente, o grupo ganhou notoriedade com a música “C.E.A.R.T.A.”, que foi banida de uma rádio de língua irlandesa devido a referências a drogas e palavrões, e que hoje conta com milhões de visualizações no YouTube. Também geraram polémica com performances enérgicas e politicamente carregadas, como quando cantaram “Brits Out” num espetáculo em Belfast. Os Kneecap lanaçaram o seu primeiro disco, “3CAG”, em 2018 e continuaram a lançar vários singles desde então. A sua música reflecte as experiências das suas vidas, mas também desafia as normas culturais, promovendo a língua irlandesa de uma forma moderna e urbana.
20 Julho, Palco Somersby
O techno só é um lugar estranho quando não se sabe como lá chegar… E Diana Oliveira conhece bem todos esses caminhos, e também aqueles pequenos atalhos que só a experiência consegue ensinar. Estudou comunicação social, mas o chamamento da cabine de DJ suplantou o da secretária de uma qualquer redação. Foi dessa forma que Diana deu por si a escrever o seu próprio futuro pelas linhas mais sinuosas dos grooves construídos eletronicamente, com memória em Detroit e futuro no espaço. Integrou o colectivo RDZ, espalhando ondas subterrâneas entre os amantes dessa cultura que faz do pulsar 4 por 4 uma forma de pontuar a vida. A experiência conquistada foi aplicada em clubes de referência e festivais que acolhem este tipo de visões. Com uma sólida ascensão dentro do panorama nacional da música de dança, promete agora levar toda a sua energia ao Palco Somersby.
20 Julho, Palco Somersby
Partiboi69 é um DJ, produtor e artista australiano conhecido pela sua mistura única de vários elementos da música eletrónica, animados pela sua personalidade excêntrica e cativante. Ganhou popularidade pelas suas performances ao vivo e pelos visuais distintos em tela verde. O estilo musical de Partiboi69 incorpora géneros como Electro Dank, Ghetto Freak e K-Tech, visando criar uma experiência imersiva e divertida para o seu público. É o fundador da Unprotected Records, uma editora que lhe permite lançar música rapidamente e manter o controlo da sua produção criativa. Os seus lançamentos incluem faixas populares como “Dip On The Dancefloor,” “Magnificent” e “Always Keep It 69.” Partiboi69 já passou por alguns dos maiores festivais do mundo, como o Sónar em Espanha e o Tension Electronic Music Festival na Suíça. Com performances interativas e visualmente envolventes, promete conquistar o público do Super Bock Super Rock com o seu humor distinto e a sua alta energia.
18 Julho, Palco Somersby
Alice Merton é uma cantora e compositora nascida em Frankfurt, Alemanha, mas criada em Ontário, Canadá, e com raízes familiares na Irlanda e na Inglaterra. Essa herança cultural tão diversa influenciou profundamente a sua música e a sua personalidade artística. Após estudar música na Universidade de Música e Artes Cénicas de Mannheim, na Alemanha, Alice Merton começou a construir a sua carreira musical profissional. O reconhecimento chegou com estrondo logo com o seu single de estreia, “No Roots”, lançado em 2016. A música rapidamente se tornou um sucesso graças ao seu estilo pop cativante, com letras reflexivas sobre ideias como identidade e pertença. Desde então, Alice Merton continuou a consolidar a sua posição na cena musical internacional, conquistando o público e a crítica com a sua combinação única de elementos pop, indie e electrónicos. O álbum de estreia, “Mint”, editado 2019, conquistou uma base de fãs em todo o mundo graças a temas como “No Roots”, “Lash Out” e “Why So Serious”. O segundo disco, “S.I.D.E.S.”, chegou em junho de 2022. Os singles que antecederam o álbum, como “Vertigo”, “Same Team” e “Island”, mostravam uma Alice cada vez mais confiante em mostrar a sua própria identidade, usando toda a energia rock e sem perder o apelo pop que a caracteriza. “run away girl”, um single editado em 2024, mostra a boa forma da cantora e a sua capacidade de continuar a surpreender. Além dos trunfos em estúdio, Alice Merton é conhecida pela sua presença carismática em palco e pela sua rara capacidade de se ligar emocionalmente ao público. As performances ao vivo são enérgicas e envolventes, refletindo a sua paixão pela música e o seu compromisso com uma ideia de autenticidade artística.
20 Julho, Palco Pull&Bear
d4vd, o nome artístico de David Burke, não demorou até começar a dar nas vistas. Desde cedo que desenvolveu um gosto eclético por rap e música indie, graças ao mar de oportunidades oferecido pela internet. Começou por ser gammer, num canal com mais de cinquenta mil inscritos, e foi a necessidade que o levou a aventurar-se na música. Depois de receber vários avisos de direitos de autor por causa do uso de algumas músicas nas suas montagens de jogos, a mãe sugeriu que ele escrevesse as próprias músicas originais. Foi o motivo que levou d4vd a começar a gravar as suas próprias faixas depois de descobrir um aplicativo de produção musical chamado BandLab. Começou por lançar uma variedade de temas, com temperos indie, pop e R&B, e o sucesso não demorou a chegar e veio com estrondo graças ao tema “Romantic Homicide”. Gravada num iPhone, a faixa alcançou a posição nº 34 na tabela Billboard Hot 100 e levou d4vd a assinar com a Darkroom/Interscope. “Here With Me” chegou logo depois e voltou a conquistar o público. O EP de estreia, “Petals To Thorns”, confirmou d4vd como um dos artistas mais promissores da atualidade, pronto a desafiar géneros e a querer fazer diferente. O à-vontade com as palavras acompanha-o desde o momento em que, ainda criança, já rabiscava versos em cadernos e diários, influenciado pelos jogos e pelo universo da anime.
20 Julho, Palco Pull&Bear
Anna Calvi é uma das vozes femininas mais poderosas do universo da música alternativa. Influenciada por uma série de universos musicais distintos, desde o flamenco até aos compositores clássicos, passando pelas tonalidades mais góticas do rock, Anna coloca todo o seu virtuosismo na guitarra ao serviço de canções verdadeiramente apaixonantes. E foi isso que aconteceu logo na estreia “Anna Calvi”. O primeiro disco da cantora e compositora britânica, lançado em 2011, trazia temas tão fortes como “Blackout” e “Desire”, e conquistou o público, a crítica e também ouvintes como Brian Eno ou Nick Cave. O segundo álbum chegaria dois anos depois, em 2013. “One Breath” confirmava as melhores expectativas deixadas pelo primeiro disco e, tal como acontecera na estreia, também recebeu uma nomeação para um Mercury Prize. Depois de uma série de anos repletos de experiências musicais muito diferentes, a cantora regressou em 2018 com “Hunter”. Com uma voz ainda mais forte e guitarras sempre exuberantes, este terceiro registo contou com a produção de Nick Launay (Yeah Yeah Yeahs, Nick Cave and The Bad Seeds…), e com canções como “Don’t Beat the Girl out of My Boy”. Graças a este disco, Anna Calvi tornou-se na primeira artista a solo a receber três nomeações consecutivas para um Mercury Prize. Mais recentemente, escreveu e interpretou a banda sonora da sexta temporada da série Peaky Blinders. E esse desafio está na origem do último EP “Tommy”.
20 Julho, Palco Pull&Bear
Para Guilherme Machado Correia, os Hause Plants nunca seriam mais do que um veículo para lançar as músicas que tinha escrito e gravado no seu quarto, quando, em 2021, editou o seu primeiro EP: “Film For Color Photos”. Três anos depois, os Hause Plants tornaram-se numa das bandas portuguesas mais ativas a nível nacional e internacional. Juntamente com Dani Royo, João Silva e João Simões, os Hause Plants transformaram-se numa máquina bem oleada, lançando três EPs em três anos, através da editora Spirit Goth, de Los Angeles, e passando a maior parte do tempo em tour, a abrir para artistas internacionais como Ducks Ltd. (CA), Dehd (US), Cola (CA), Kate Davis (US) e The Haunted Youth (BE). A carreira internacional da banda começou a ganhar forma em 2022, quando os Hause Plants se mudaram para Williamsburg, Brooklyn, onde viriam a lançar o seu segundo EP: “Sleeping With Weird People”. Ao longo desses seis meses, foram acolhidos pela cena musical de Nova Iorque, dando concertos em vários estados da costa oeste e passando por salas míticas como a Arlene’s Grocery, Piano’s, Trans-Pecos ou Berlin Under A. Em 2023, ano em que lançaram o terceiro EP, “Field Trip To Coney Island”, foram nomeados para os Music Moves Europe Awards, os prémios que distinguem os melhores artistas emergentes a nível europeu. No Eurosonic Noorderslag, festival onde se realiza a cerimónia, a banda tocou numa das maiores salas e o seu concerto foi considerado um dos cinco melhores do ESNS 2023 pela Clash Magazine. O ano de 2024 traz mais aventuras para a banda, com uma digressão europeia, uma nova música a caminho e a presença no Super Bock Super Rock.
20 Julho, Palco Super Bock
Depois de 9 anos de hiato, os Mind Da Gap estão de volta. O trio composto por Ace, Presto e Serial, que conta com 9 projetos lançados, desde 1995, vai pisar novamente o palco, começando em grande no 28º Super Bock Super Rock. O lendário grupo nortenho, fundado em 1994, é um dos maiores e mais respeitados nomes no movimento Hip-Hop português, tendo tido um papel impossível de ignorar no desenvolvimento do género no nosso país e até no início da sua difusão. Contemporâneos de General D e de outros nomes também pioneiros, os Mind Da Gap são um exemplo de longevidade e persistência, com mais de 20 anos seguidos nos quais se mantiveram fiéis ao seu som, com uma relação estreita e fiel com milhares de fãs, já de várias gerações, e com hits como “Bazamos ou Ficamos”, “Todos Gordos”, “Não Pára” ou “És Onde Quero Estar”. Desde a sua formação na cidade do Porto, não pararam de conquistar fãs graças às suas letras atravessadas por uma forte consciência social e às suas produções sempre inovadoras, com um pé na grande tradição do hip-hop norte-americano e outro a explorar os caminhos da própria música portuguesa. O disco de estreia, “Sem Cerimónias” (1997), foi o primeiro passo para se estabelecerem no cenário da música portuguesa e todo o talento do grupo foi sendo confirmado nos registos seguintes. “A Verdade” (2000) ou “Suspeitos do Costume” (2002), entre outros, ficarão para sempre como clássicos da nossa música urbana, influenciando várias gerações de músicos. Agora, Ace, Presto e Serial vão pisar de novo o palco. E esse regresso está marcado para a edição deste ano do Super Bock Super Rock. Os fãs podem respirar de alívio e matar saudades de um grupo que sempre ficou conhecido pelas suas performances inesquecíveis também ao vivo.
20 Julho, Palco Super Bock
Stormzy é um músico premiado que nasceu no sul de Londres, Inglaterra. Os seus três álbuns editados até ao momento, ‘Gang Signs & Prayer’, ‘Heavy Is The Head’ e ‘This Is What I Mean’, entraram para o primeiro lugar na tabela de álbuns do Reino Unido, com os dois primeiros sendo posteriormente nomeados para o prestigiado Mercury Music Prize. A sua notável ascensão foi acompanhada pelo seu caráter honesto e com o qual o público facilmente se relaciona. Um verdadeiro porta-voz do empoderamento negro e do ativismo social, Stormzy é uma das figuras mais inspiradoras do Reino Unido, que tem defendido consistentemente pessoas de todas as áreas da vida, encorajando os seus fãs a falar abertamente sobre as suas crenças e lutar pelos seus direitos. Em julho de 2018, Stormzy anunciou #Merky Books, um selo da Penguin Random House UK, dedicado a publicar a melhor nova ficção, não-ficção e poesia, e em agosto de 2018 anunciou ‘The Stormzy Scholarship’, uma bolsa anual para financiar estudantes negros britânicos na Universidade de Cambridge. Desde o seu lançamento, a bolsa apoiou seis estudantes negros durante a sua educação em Cambridge e – além da sua contribuição em 2021 – no início deste ano, o HSBC UK prometeu mais 2 milhões de libras em financiamento (total de 4 milhões de libras em 2021-26), e está a expandi as suas oportunidades de orientação e estágio para alunos do Black Heritage. Em junho de 2020, anunciou o lançamento da sua instituição de solidariedade social, #Merky Foundation, para a qual doou 10 milhões de libras, ao longo de 10 anos, para organizações, instituições de caridade e movimentos que estão comprometidos com a luta contra a desigualdade racial, a reforma da justiça e o empoderamento dos negros no Reino Unido. Em novembro de 2022, Stormzy anunciou o lançamento do seu empreendimento colaborativo com a Adidas intitulado #Merky FC; um programa comprometido em melhorar e proteger a representação diversificada na indústria do futebol. Em agosto, o rapper premiado uniu-se ao Festival All Points East (APE) no seu próprio dia como cabeça de cartaz, “This Is What We Mean Day”, apresentando um dia inteiro de artistas com a curadoria de Stormzy e APE. O festival, que aconteceu no Victoria Park, em Londres, incluiu apresentações de Kehlani, Sampha, Knucks, Lucky Daye, WSTRN, Ms Banks, The No Signal Stage e muito mais.
Informação sobre Transportes Públicos
A mobilidade é um dos principais focos na preparação do Festival. As portas do recinto abrirão às 16h00 nos dias 18, 19 e 20 de julho. De modo a prevenir enchentes e congestionamentos, a organização recomenda ao público que chegue ao recinto cedo, siga rigorosamente as indicações das autoridades competentes e, sobretudo, utilize os transportes públicos reforçados e as várias opções alternativas de mobilidade. Além de facilitar o acesso, contribui para uma experiência mais confortável, económica e sustentável.
· Autocarros Ala Viagens desde Aveiro, Braga, Coimbra, Guimarães, Porto e também desde Lisboa
A ALA Viagens assegura ida e regresso por autocarro, a partir de Aveiro, Braga, Coimbra, Guimarães, Porto e Lisboa. Custo desde 22€.
· Comboios Fertagus
Em parceria com a Fertagus, a Carris Metropolitana e a Câmara Municipal de Sesimbra, o acesso ao Festival será assegurado pela travessia nos comboios da Fertagus desde Lisboa – estações de Roma-Areeiro, Entrecampos, Sete Rios, Campolide – até à estação de Coina, com duração de cerca de 30 minutos. O percurso da estação de Coina até ao Festival será assegurado pelos autocarros da Carris Metropolitana. Para o regresso, o percurso será o inverso.
IDA:
· Lisboa – Estação de Coina: Comboio Fertagus
Estações de Roma-Areeiro – Entrecampos – Sete Rios – Campolide – Pragal – Corroios – Foros de Amora – Fogueteiro – Coina.
Custo de ida e volta de 2,5€ para quem apresentar bilhete para o Festival (válido apenas nos dias do evento, de qualquer origem/destino para a estação de Coina). Gratuito para portadores do passe navegante®.
· Estação de Coina – Festival: Autocarro
Autocarros com a indicação “Festival SBSR”
- De 18 de julho a 20 de julho (5.ª feira a sábado) – das 11h às 24h
Custo:
- Tarifa de bordo (a adquirir no autocarro): 2,60€
- Zapping (pré-comprado): 1,55€
- Gratuito para passe navegante® Metropolitano válido para o mês de julho.
REGRESSO:
· Festival – Estação de Coina: Autocarro
Autocarros com a indicação “Estação de Coina”
- De 18 de julho a 20 de julho (5.ª feira a sábado) – das 11h30 às 02h30
- Dia 21 de julho (domingo) – das 9h às 15h
Custo:
- Tarifa de bordo (a adquirir no autocarro): 2,60€
- Zapping (pré-comprado): 1,55€
- Gratuito para passe navegante® Metropolitano válido para o mês de julho.
· Estação de Coina – Lisboa: Comboio Fertagus
Estações de Coina – Fogueteiro – Foros de Amora – Corroios – Pragal – Campolide – Sete Rios* – Entrecampos* – Roma-Areeiro*.
*IMPORTANTE: Devido a intervenções na infraestrutura, alguns comboios na noite de sexta-feira para sábado e de sábado para domingo, irão apenas até à Estação de Campolide. Consulte aqui os horários.
Informação de Bilhetes
Até 17 de Julho:
Passe com camping – 164€
Passe sem camping – 154€
Golden Circle passe com camping – 279€
Bilhete diário – 72€
Golden diário – 154€
Nos dias do Festival:
Passe com camping – 174€
Passe sem camping – 164€
Golden Circle passe com camping – 279€
Bilhete diário – 72€
Golden Circle diário – 154€
Locais de venda:
Só são válidos os bilhetes adquiridos nos locais oficiais de venda:
meoblueticket.pt – Call Center Informações e reservas 1820 (24 horas), ABEP, Bilheteiras da Altice Arena, FNAC e em bilheteira.fnac.pt, Worten, ACP, El Corte Inglês, Turismo de Lisboa.
No estrangeiro:
Seetickets
Masqueticket (Espanha)
—
Promotora: Música no Coração
2 Commentários
Quando é que disponibilizam o alinhamento para sabermos a que horas actua cada banda?
Ainda é cedo, quando estiver disponível partilharemos por aqui.