“Due to unforeseen logistical reasons, unfortunately Björk is forced to make changes to her upcoming summer tour. Björk’s performance at Paredes De Coura in Portugal will no longer take place”. Foi desta forma que o Vodadone Paredes de Coura foi informado do cancelamento da islandesa, que não perdeu tempo para encontrar uma alternativa que dá pelo nome de Arcade Fire.
A banda canadiana regressa a Coura depois de em 2005 ter partido a louça toda. Muita coisa mudou entretanto, do aparato cénico às transformações sonoras, do estrelato ao crescimento dos haters, mas um concerto ao vivo dos Arcade Fire – que a 23 de Abril tocam num há muito esgotado Campo Pequeno – é sempre um motivo de contentamento.
Considerada uma das bandas essenciais do século, os Arcade Fire formaram-se durante o verão de 2003, depois de Win Butler ter ouvido Régine Chassagne numa exposição de arte de Montreal e terem começado a compor juntos. Numa mistura encorpada e eclética de bossa nova, punk, canção francesa e música pop, rapidamente encabeçaram a realeza do indie no início dos anos 2000.
Depois do lançamento do primeiro EP, em 2003, a aclamação chegou em 2004 com o primeiro álbum, “Funeral”, resultado de uma catarse conjunta em estúdio. A partir daqui as datas na estrada foram sucessivas e começaram as nomeações para prémios e as aparições nas listas de melhores do ano de diversas publicações especializadas. Depois de um ano exaustivo, a banda comprou uma igreja, cenário de gravação de “Neon Bible”, trabalho de 2007 marcado pela diversidade de instrumentos desde órgão e coro até uma orquestra completa. Seguiu-se “Suburbs”, uma ode de 16 faixas que transformava em música aquilo que o “Beleza Americana” tinha mostrado no grande ecrã. Começaram a trabalhar no seu quarto lançamento em 2012, com James Murphy na produção. “Reflektor” foi o começo da transformação do som da banda, algo que seria confirmado em “Everything Now”, disco de 2017 que caiu em desgraça de muito boa gente – terá sido por causa dos pan pipes? Ainda assim, cada um dos singles deste disco é uma pérola.
A banda canadiana junta-se aos já confirmados Fleet Foxes, Skepta, Curtis Harding, …And You Will Know Us By The Trail Of Dead e Big Thief. Os passes para a 26ª edição, que se realiza nos dias 15, 16, 17 e 18 de Agosto, podem ser adquiridos por 100€ e estão à venda no site do festival e ainda em bol.pt, Festicket e locais habituais (Fnac, CTT, El Corte Inglés,…).
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