Considerado uma das grandes surpresas e performances da edição 2023 do FMM Sines, Rodrigo Cuevas regressa a Portugal em Novembro, trazendo um novo espectáculo à edição de 2023 do Misty Fest: “La Romería” é o título do novo trabalho do artista de Oviedo, Espanha, nascido em 1985, que se apresenta como fonte de “agitação folclórica e electrónica, estrela do campo, humor, erotismo elegante, hedonismo e celebração dos direitos inegociáveis“. Tal como acontecerá nos outros concertos do Misty, este será um concerto duplo, a que se juntarão também os Bandua, duo formado por Tempura the Purple Boy e Edgar Valente. Os concertos irão decorrer nos dias 3 e 4 de Novembro, respectivamente no Capitólio (Lisboa) e na Casa da Música (Porto).
Rodrigo Cuevas faz parte de uma nova geração de artistas espanhóis que procura, na tradição, os argumentos para apresentar ao futuro. O autor do espetáculo Trópico de Covadonga mereceu o Prémio Arcoíris 2022, atribuído pelo Ministério da Igualdade, em Espanha, bem como o Prémio Ojo Crítico da RNE em 2021 ou, entre várias outras distinções que espelham uma ampla aclamação, o prémio MIN 2020 para Artista Revelação na sequência do seu álbum de estreia, “Manual de Cortejo”.
Há novo material neste espectáculo pensado para 2023 e mais adiante: “Como YÉ?!” ou “Mas Animal” são alguns dos seus mais recentes sucessos, original combinação de modos tradicionais e produção moderna, de humor, ironia, erotismo e crítica na ponta da língua lhe tem garantido um lugar de crescente importância, não apenas em Espanha mas no mais vasto contexto Ibérico.
Os Bandua seguem para a estrada com um novo espectáculo. O alinhamento contará com vários temas inéditos – “Bandeiras”, tema que levaram ao Festival da Canção – e canções que integram o primeiro disco da dupla, um dos mais aclamados pela crítica em 2022. O êxito desse ano reflectiu-se em mais de 30 concertos e na presença do seu álbum de estreia em inúmeras listas de melhores álbuns do ano.
Nesse disco, o homónimo “Bandua”, a dupla agarrava no cancioneiro popular da região da Beira Baixa e reinterpretava-o em jeito de folk electrónico, à moda do downtempo berlinense. Por sua vez, “Bandeiras” amplia esse imaginário da música de raiz popular portuguesa para lhe acrescentar os ritmos da música electrónica global, com novas influências que vão desde o breakbeat ao dubstep, convergindo num estilo que a dupla apelida de “tugastep”.
Promotora: Uguru
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