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SBSR 2019: já voaram os bilhetes para dia 18 (e os nomes que faltava apresentar por aqui)

Por Deus Me Livro · Em 24/02/2019

A cinco meses da 25ª edição do Super Bock Super Rock, já estão esgotados os bilhetes diários de 18 de julho. Estão agora disponíveis o passe para os 3 dias de Festival e, também, os bilhetes diários para os dias 19 e 20 de julho, com o bilhete de diário a 60€ e o passe de 3 dias a valer 110€. Aproveitamos para apresentar de seguida, sempre à boleia dos press releases, os nomes que faltava anunciar por aqui: Calexico and Iron & Wine, Masego, Jungle e Branko.

18 Julho, Palco Super Bock

Josh Lloyd-Watson e Tom McFarland são os amigos de infância que lideram os Jungle, uma banda formada em 2013 e que, desde aí, têm sido uma das referências quando se fala na melhor música soul dos nossos dias, recheada de elementos funk, falsetes irresistíveis e um gosto especial pelo palco. E como estas ideias musicais pediam mais do que dois homens atrás dos seus computadores portáteis, a formação cresceu – hoje são sete músicos em palco, a dar tudo em cada canção e a fazer uma festa capaz de fazer mexer até a plateia mais empedernida. E quando se diz que os Jungle são uma das melhores bandas do mundo ao vivo, não se está mesmo a exagerar.

Nasceram em 2013 e, no mesmo ano, logo impressionaram o público com singles tão potentes como “Platoon” ou “The Heat”. O álbum de estreia só poderia estar para breve e foi mesmo isso que aconteceu com a edição de um registo homónimo, editado em 2014. O público e a crítica ficaram rendidos à atmosfera proposta pelos Jungle. Dentro de uma ideia neo-soul e com pitadas de psicadelismo, os Jungle não negam as influências do melhor funk da década de 70, mas também se ouvem os ecos de bandas mais recentes, como os Tv On Radio ou os Gnarls Barkley. E ao som de canções como “Busy Earnin” ou “Time”, passamos a acreditar que o corpo humano foi feito para dançar e pouco mais. “For Ever”, o último álbum, saiu em Setembro de 2018. Los Angeles é o pano de fundo para as novas canções, mas a identidade mantém-se, sem complicar muito – e o público adorou, claro. “Heavy, California”, “Happy Man” ou “House In L.A” são as melhores provas de que a festa vai continuar, com a mesma alma e uma energia verdadeiramente contagiante.

18 Julho, Palco EDP

Branko  é um dos grandes nomes da música portuguesa. Quem o vê a andar pelas ruas de Lisboa até pode confundi-lo com um turista nórdico. No entanto, a realidade é bem diferente: Branko cresceu na Amadora, uma Amadora cheia de gente bem diferente, algo que viria a influenciar a sua música. Um ambiente caracterizado por tensões sociais, que contrastava com a amizade, o encontro com a diferença e uma solidariedade rara nos dias de hoje. Tudo isto formou Branko, que sempre soube canalizar as suas angústias e a sua energia para a música. E isso deu frutos. É um dos homens por trás dos Buraka Som Sistema, provavelmente o projecto que melhor focou o som de uma nova Lisboa. Temas como “Kalemba (wegue wegue)” ou “Hangover” marcaram uma década de música portuguesa, mostrando ao mundo uma cidade mudada, efervescente e multi-cultural. Apesar deste sucesso, Branko nunca desistiu do seu percurso a solo e no ano de 2015 editou o seu primeiro álbum. “Atlas” era um registo inspirado pelas suas viagens pela Cidade do Cabo, Nova Iorque, Amesterdão ou São Paulo. Há muito mundo naquelas canções, e nos anos seguintes Branko abre-se ainda mais ao mundo como produtor de nomes como Santigold, Anik Khan ou M.I.A. E eis que chega o momento de editar um novo álbum. “Nosso”, com data de lançamento marcada para 1 de março deste ano, conta com colaborações com nomes tão diferentes como Sango, Cosima, Mallu Magalhães, Dino d’Santiago, Pierre Kwenders e Dengue Dengue Dengue!. Segundo Branko,  este disco “é a definição de partilha e colaboração entre artistas, criando e misturando visões e estilos musicais”.

19 Julho, Palco EDP

Sam Beam é Iron & Wine para o mundo da música. O seu indie intimista tem conquistado o público de todo o mundo, com letras introspectivo e uma voz que dá corpo a essa atmosfera. O primeiro disco, “The Creek Drank the Cradle”, editado em 2002, transformou-se rapidamente num clássico lo-fi. A música de Sam Beam tem influências de nomes como Nick Drake, Simon & Garfunkel, Elliott Smith ou Neil Young, mas ninguém é capaz de pôr em causa a assinatura original da música da Carolina do Sul. Por outro lado, os Calexico têm nome de uma cidade que está na fronteira entre o México e a Califórnia, e, de alguma maneira, isso faz sentido quando ouvimos a música do colectivo liderado por Joey Burns e John Convertino. Influenciados pela banda sonora de alguns westerns, música Mariachi e até jazz, os Calexico propõem um som muito seu, sem grande paralelo no cenário rock norte-americano. Discos como “Feast of Wire” e “Carried to Dust” são absolutamente obrigatórios.

E, aquele que podia parecer um dueto improvável entre estas duas sensibilidades artísticas, transforma-se num dos momentos mais interessantes da música alternativa na primeira década do século XXI. Em “In The Reins”, o EP editado em 2005, não há uma canção a mais e tudo parece fazer sentido. As vozes de Sam Beam (Iron & Wine) e de Joey Burns (Calexico) dão forma a estas grandes canções – e fica-se com a clara sensação de que só poderiam mesmo ser estas, habituadas à melancolia e ao cuidado com as palavras. Essa melancolia, sempre explorada ao longo da carreira de Iron & Wire, recebe aqui uma tonalidade mais quente com o contributo dos Calexico. Há jazz, há country, há rock, há pop, talvez até haja ecos de música mexicana, mas tudo chega a nós de maneira suave e orgânica, como se este projecto fosse de uma só banda. A revista britânica MOJO acerta em cheio quando escreve que “o deserto encontra o pântano” ao longo dos sete temas deste disco. O público ficou rendido desde o primeiro momento, a crítica também (a Pitchfork deu-lhe 8.5), e agora chegou o momento de matar saudades destas canções, também ao vivo. Pela primeira vez em 14 anos, Calexico andIron & Wine voltam a estar juntos para tocar canções como “History of Lovers” e “Red Dust”.

20 Julho, Palco EDP

Com sangue jamaicano e nome sul-africano (quer dizer bênção), Masego é, de facto, uma bomba de cultura e de criatividade. A sua música é uma espécie de “TrapHouseJazz”, assim mesmo, tudo junto, com o próprio a define, e tem influência de nomes como Pharell, Michael Jackson, Jamie Fox, John P. Kee, Andre 3000 ou Cab Calloway. Apesar de se sentir muito à vontade quando busca inspiração noutras décadas, Masego é um artista do seu tempo, e, como tal, começou por dar nas vistas no YouTube e no Souncloud, combinando os melhores beats com o som do seu saxofone, e uma voz cheia de alma. E o resultado destas primeiras experiências nas plataformas digitais foi o EP “The Pink Polo”, que contou com a preciosa colaboração do produtor texano Medasin e que acabaria por resultar numa digressão que levou Masego a países como o Japão, França, Inglaterra e Alemanha. O álbum de estreia, editado em 2018, chama-se “Lady Lady”, concentra-se na figura da mulher e de todos os seus encantos, e confirma as melhores expectativas em relação a Masego, revelando um artista sofisticado, ecléctico e capaz de conduzir o público português por uma viagem musical inesquecível, cheia de jazz e de charme, que depois de uma passagem apoteótica pelo Super Bock em Stock, está agora marcada para a próxima edição do Super Bock Super Rock. Dia 20 de Julho, no Palco EDP.

Em miúdo decorava as letras de Eminem e Jay-Z, sem ainda perceber bem o seu significado. Hoje afirma-se como um dos principais nomes a seguir no hip hop português. ProfJam sempre gostou de “encaixar rimas” e começou a gravá-las lá para 2008. Enquanto newcomer em 2014, acabou por dar nas vistas na Liga Knock Out e esse talento provou-se mais uma vez com o lançamento da mixtape “The Big Banger Theory”. Em março de 2016, criou a sua própria editora, Think Music Records, e lançou o seu mais recente trabalho, “MIXTAKES”, um registo que é marcado pelo sucesso do single “Queq Queres”. Depois de estudar a lição em Londres no curso de produção e engenharia musical da SAE (School of Audio Engineering), ProfJam voltou a Portugal e tem vindo a protagonizar momentos incríveis nos melhores palcos nacionais. Em 2017 editou singles como “Xamã”, que conta com mais de 2 milhões de visualizações, e “Mortalhas”, com mais de 900 mil visualizações. Outra prova do seu sucesso e reconhecimento artístico são também os convites para participações no trabalho de outros. O single “Pensa Bem” dos D.A.M.A conta mais de 4,5 milhões de visualizações. Neste momento, ProfJam prepara uma nova fase da sua carreira e, para já, o ano de 2019 promete ficar marcado por um projecto em colaboração com o produtor Lhast, que tem data de lançamento marcada para 8 de Março.

 

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