Um cocktail de pop electrónica, acompanhado de uma boa rodela de dramatismo e cubos de gelo pedidos emprestados aos The XX e aos Daughter – ainda que sem atingir a frescura de nenhum destes. É com esta receita que se constrói o abecedário musical dos London Grammar, uma dupla formada por Hannah Reid, na voz, e Dan Rothman na guitarra, que se conheceram nos dormitórios da Universidade de Nottingham, começando a escrever música em conjunto em 2009. Mais tarde, o multi-instrumentista Dot Major chegou-se à frente, transformando os London Grammar num trio.
Antes de 2012 não foram poucas as vezes em que a banda tocou para meia dúzia de espectadores, até que, aproveitando a modernice da Internet, lançaram “Hey Now,” começando a ganhar fãs um pouco por todo o globo. Sobretudo na Austrália, onde o EP de estreia, intitulado “Metal & Dust” (2013), chegou a número um do top digital. Nesse mesmo ano assinaram pela Ministry of Sound, pela qual lançaram o single “Wasting My Young Years”. O ano terminou em beleza com “If You Wait”, o aguardado primeiro longa-duração que chegou a número dois do top britânico e ficou nas primeiras vinte posições na Nova Zelândia, França, Irlanda e, claro, Austrália. Vieram os concertos esgotados, os prémios e um descanso merecido.
2017 é ano de regresso e de “Truth is a Beautiful Thing”, o segundo longa-duração que será apresentado a 14 de Julho no palco principal do Super Bock Super Rock. Gramáticas ao alto.
Sem Comentários