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Robyn dos Bosques, Irmãos Quimigal, um concurso dos Idles e uma sessão de Cut & Copy no NOS Alive 2019

Por Deus Me Livro · Em 18/12/2018

Nestes dias que correm, parece que anda por aí uma guerra épica entre festivais, numa carga de ombro constante pelo melhor cartaz do próximo Verão. No que toca ao NOS Alive, para lá, do anúncio da Curadoria Bridgetown – uma das mais importantes editoras e colectivo de artistas independentes da actualidade – para o NOS Clubing de dia 12 de Julho, foram quatro as confirmações de peso a juntarem-se ao cartaz: Robyn (11 Julho), Cut Copy (12 Julho), Idles (13 Julho) e The Chemical Brothers (13 Julho). Fica, à boleia do press release, a apresentação destes nomes que, futebolisticamente falando, são fortíssimos.

Robyn apresenta no primeiro dia do festival o tão aguardado disco “Honey”, editado no passado mês de Outubro. O novo disco é o primeiro trabalho da artista em oito anos e sucede o álbum “Body Talk”, lançado em 2010. O The Guardian descreveu o oitavo registo de originais da carreira da artista como a “perfeição do pop”. Já o site Pitchfork garante que “o seu comando magistral de emoções na pista de dança lentamente revela-se através de um disco cativante”. “Honey” conta com a colaboração do Joseph Mount dos Metronomy e ainda de Klas Åhlund e Adam Bainbridge.

A cantora, compositora e produtora, chamou a atenção do público e da crítica em 1997 graças aos sucessos “Show Me Love” e “Do You Know (What It Takes)”, do álbum de estreia “Robyn Is Here”. Foi em 2005 que Robyn conquistou popularidade mundial com o álbum homónimo “Robyn”, editado em 2005, que incluía o êxito “With Every Heartbeat”. Em janeiro de 2009, venceu o Grammy Sueco de “Melhor Atuação Ao Vivo”.

Em 2010, Robyn lançou o primeiro álbum de uma trilogia chamada “Body Talk”. O primeiro single desta coleção de mini-álbuns, “Dancing On My Own”, tornou-se #1 na Europa e foi nomeado para um Grammy, na categoria “Best Dance Recording”.

Os australianos Cut Copy trazem a terras lusas o quinto álbum “Haiku From Zero”, editado em 2107 e sucessor de “Free Your Mind” (2014). Para a banda este é indiscutivelmente o disco com maior diversificação sonora, com uma produção exímia e sem dúvida o mais oportuno da sua carreira. Este novo registo foi gravado em vários estúdios um pouco por todo o mundo e inclui singles como “Airborne”, produzido por Ben Allen (Deerhunter, Animal Collective), e “Standing in the Middle of the Field”.

Dan Whitford explica que “este álbum fala sobretudo sobre o padrão de informação atual, imagens que nos cercam no dia-a-dia. Seja via internet ou imprensa, ou apenas o mundo em geral. Somos bombardeados por um excesso de imagens e informações que parecem acumular-se à nossa volta. Às vezes parece uma sobrecarga, no entanto, há uma estranha
beleza aleatória à sua volta. O título do álbum surge precisamente da ideia de espremer a poesia do caos – a ideia de encontrar algo poético na sobrecarga”.

Quando os Cut Copy lançaram o álbum de estreia “Bright Like Neon Love” em 2004, a banda australiana entrou num cosmos musical que constantemente não sabia o que fazer com eles. Um casamento entre a estética electro-pop, com a sensibilidade de uma banda de indie rock, o grupo não era considerado nem peixe nem ave, o que os tornou tão especiais. Cinco álbuns mais tarde e 10 anos de uma carreira brilhante, os Cut Copy conseguiram de uma forma bastante inteligente desenvolver as suas sonoridades, enquanto as aperfeiçoavam. Os temas do novo álbum são alguns dos mais cativantes e astutos que já gravaram, ao mesmo tempo que são sonoramente uma aventura.

Segundo Dan é este tipo de equilíbrio que a banda sempre procurou, mesmo quando os próprios não tinham percebido “Tínhamos objectivos modestos ao início, o que penso que nos levou a ultrapassar o tecto que pensávamos ser possível bastante cedo…e as coisas continuaram a acontecer. Desde aí tudo nos parece uma bênção. Acredito que os nossos objectivos não mudaram radicalmente. Queremos continuar a gravar discos e a fazer coisas diferentes. Não nos queremos ficar a questionar ‘e se tivéssemos feito aquilo’. A vida é curta. O objectivo ainda é tentar fazer tudo.”

Os Idles, que no passado mês de Novembro visitaram Lisboa pela primeira vez para apresentarem o álbum de estreia “Joy As An Act of Resistance”, com um concerto esgotado, absolutamente extraordinário, no LAV – Lisboa ao Vivo, vão subir ao Palco Sagres do NOS Alive, dia 13 de Julho para mostrarem porque são hoje apontados como uma das melhores bandas punk rock do Reino Unido.

Com o novo álbum produzido pelo Space e misturado por Adam Greenspan e Nick Launay (Arcade Fire, Yeah Yeah Yeahs, Kate Bush), “Joy as an Act of Resistance”, aponta para tudo, desde a masculinidade tóxica, nacionalismo, imigração e desigualdade de classes – tudo isto enquanto mantém entranhada uma positividade contagiante. O vocalista Joe Talbot resume: “This album is an attempt to be vulnerable to our audience and to encourage vulnerability; a brave naked smile in this shitty new world. We have stripped back the songs and lyrics to our bare flesh to allow each other to breathe, to celebrate our differences, and act as an ode to communities and the individuals that forge them. Because without our community, we’d be nothing.”

O segundo registo de originais foi merecedor da melhor atenção por parte da crítica. A NME atribuiu cinco estrelas ao disco, referindo que é um “clássico instantâneo”, enquanto que o The Guardian avaliou com quatro estrelas e salientou que o álbum é composto por “11 canções de raiva focada, catártica e enraizada nas suas próprias experiências”, tendo ainda reforçado que os Idles são “a banda britânica mais necessária”.

Os The Chemical Brothers, a dupla electrónica de Tom Rowlands e Ed Simons, trazem ao NOS Alive o novo álbum “No Geography”, que será lançado na primavera de 2019. O nono longa-duração da banda inclui o último single “Free Yourself”, apresentado no mês passado ao público e que rapidamente conquistou elogios da imprensa especializada, como é o caso da Rolling Stone que salienta “a euphoric, multi-faceted odyssey of blistering synths and deep grooves”. O primeiro tema já revelado, conta com mais de um milhão de visualizações no YouTube, vídeo inovador dirigido pela equipa de criativos de longa data, Dom & Nic.

The Chemical Brothers já venderam mais de 12 milhões de álbuns, seis milhões de singles em todo o mundo e contam uma lista considerável de prémios, entre eles um Brit Award, quatro Grammy Awards conquistados e sete nomeações, a mais recente referente ao último disco, “Born In The Echoes”, editado em 2015. De referir que esta foi a primeira banda de eletrónica a receber um Grammy na categoria “Best Rock Instrumental Perfomance” com o álbum “Block Rockin Beats”, o primeiro longa-duração.

Deus Me Livro

O Palco NOS Clubbing vai receber dia 12 de julho uma programação especial desenhada por uma das mais importantes editoras e colectivo de artistas independentes da actualidade. A Bridgetown apresenta uma curadoria que junta em palco no segundo dia do festival Saint Jhn (EUA), Dillaz (PT), Plutonio (PT), Carla Prata (Ang/PT), DJ Dadda e convidados (PT), Trace Nova (EUA), a dupla Lé Vie e o colectâneo Nubai Soundsystem.

O rapper norte-americano Saint Jhn nascido e criado em Brooklyn estreia-se em Portugal dia 12 de julho, no Palco NOS Clubbing. Depois de ter começado a sua carreira a escrever para artistas como Usher ou Joey Bada$$, foi com “1999” que Saint Jhn se tornou num dos primeiros fenómenos do virais do Soundcloud, mais tarde “Roses”  colocou o artista num patamar ainda mais elevado. Já em 2018 “Collection One”, a mixtape de estreia, recebeu excelentes críticas pela imprensa especializada e será, com certeza, o ponto central da sua atuação no NOS Alive’19.

Dillaz é outro dos nomes que integra a Curadoria Bridgetown e é neste dia que o rapper faz a sua estreia no NOS Alive’19. “Nascido no Zambujeiro, desenvolvido na Madorna, Dillas para os ouvintes, Chapz para os do Bairro, André para os chegados, filho para a minha Mãe”, assim se descreve Dillaz. Um dos nomes maiores do rap nacional, Dillaz, representa o que de melhor se tem produzido no hip hop tuga nos últimos anos. Cabecilha dos M75 (Vulto, Zeca & Spliff).

Nesta curadoria não poderia deixar de estar presente Plutonio. O artista do Bairro da Cruz Vermelha está a viver um dos mais bem-sucedidos anos da sua carreira. “Cafeína” com Dj Dadda é disco de Platina e “Rain” com Mishlawi e Richie Campbell é disco de Ouro. Os seus singles “3AM” e “Preciso de um Tempo” parecem ser um excelente convite ao que será o seu novo álbum com data de saída para o início de 2019.  Representa o “real gansta rap” e o R&B em português e tem vindo a explorar cada vez mais os afrobeats. A sua versatilidade faz com que seja considerado um dos maiores talentos portugueses da actualidade pelos seus pares e pelo público que o segue “religiosamente”.

As mulheres vão estar muito bem representadas com a presença de Carla Prata. Apareceu ao público português através de “Só uma Vibe” com Dengaz, mas foi talvez “Nostalgia” que a pôs no radar de editoras como a Sony Music. Nascida em Londres, filha de Angolanos, Carla Prata é a maior promessa do R&B feito em Português.  “Se Tu Quiseres” é o primeiro single do álbum de estreia com data para 2019 e já roda nas principais rádios portuguesas.

Outra das confirmações obrigatórias desta curadoria é o DJ Dadda, DJ oficial da Bridgetown. Dadda foi um dos grandes impulsionadores do dancehall em Portugal. Desde 2016 que o seu programa na Mega Hits, Bridgetown Radio, é uma referência no que toca as novas sonoridades Urbanas e em 2018 lançou “Cafeina” com Plutonio, que já é disco de platina.

Dos Estados Unidos chega Trace Nova. O norte-americano de apenas 21 anos, produtor e agora artista em nome próprio, trabalhou com artistas como Jhene Aiko, Richie Campbell ou Mishlawi e ficou conhecido pelo público português com o seu featuring em “Afterthought” com Mishlawi, seu amigo de longa data. “Waitlist” o seu single de estreia lançado muito recentemente no Soundcloud, tem crescido a olhos vistos, considerado pelo canal “Elevator” descrito como “everything you need this week” logo na sua semana de estreia.

Sobe também neste dia a palco a dupla norte-americana Lé Vie, composta por Nadav Chatinover e  Max Shakun. Nos últimos anos Nadav Chatinover (produtor também conhecido como Davwave) teve um papel importante no som de Richie Campbell, Trace Nova e Mishlawi, contribuindo para vários dos seus mais importantes singles. Max Shakun, vocalista e guitarrista da banda Parsonsfield, banda que tem conseguido criar um enorme alarido na cena folk-rock americana, juntos fazem LÉ VIE. Melhores amigos de infância, juntaram as suas influências e criaram um som único a que chama de Indie Trap Bangers, uma mistura de melodias indie sob beats de trap.

NuBai Soundsystem é um colectivo de Selectas e Hosters formado em 2003 que viu na cultura que advém da música Reggae & Dancehall uma forma positiva de estar na vida, exprimindo-se através dela. O seu potente sistema de som com 10.000 watts faz as delícias de todos os amantes desta cultura em Lisboa. Habituados a grandes palcos e a viajar pelo mundo fora é na sua residência bimensal a “NUBAI DANCE ALL VIBES” na capital Portuguesa onde mais gostam de actuar, com os seus convidados.

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