O Bon Iver versão 2017 está a milhas do tímido e introspectivo Justin Vernon revelado ao mundo com “For Emma Forever Ago”, lançado há quase dez anos.
Dois Grammys e centenas de concertos depois, a aclamação é global. A música tocada também mudou. Cresceu em densidade, diversificou-se, para incluír a pop e a electrónica, sempre com os falsetes (hoje também vocoders) que o celebrizaram.
Os espectáculos ao vivo são memoráveis. Normalmente traz consigo um ensemble de sopros, baixista, dois guitarristas, dois bateristas e uma imensa parafernália electrónica, garantido um som detalhado e moderno, sem vender a alma aos deuses do synth-pop, onde hoje é enquadrado pelos críticos.
Rótulos à parte, Justin Vernon tem agendado para 9 de Junho no NOS Primavera Sound – Palco Super Bock – um dos concertos do ano. A questão é: vais lá estar ou depois lês como foi no Deus Me Livro?
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