“Nascida em Lisboa, Sallim, ou Francisca Salema, vive entre o litoral e a cidade. A sua música evoca as viagens de comboio diárias ao longo do rio e o sentimento transitório que oscila entre a tradição local e a música popular do mundo. De voz brilhante e clara, Sallim compartilha a busca constante pelo seu lugar no mundo, através de letras melancólicas e harmonias suaves. Com vários discos lançados pela editora independente Cafetra Records, o mais recente, A ver o que acontece, de 2019, vai mostrando mais da sua relação com a música pop, que captura imediatamente a mente de quem ouve.”
(retirado do site oficial do Bons Sons)
9 Agosto | Giacometti-INATEL
Sallim
Aquela banda ou artista que te fez comprar uma revista só porque trazia um poster que ficava a matar numa das paredes do teu quarto.
Nenhuma em específico, mas costumava comprar a Blitz só para poder recortar as fotos das bandas indie de que eu gostava na altura e forrar as paredes todas do meu quarto com elas e outros recortes artsy. Tive uma fase de fã de Blur em que fui de propósito imprimir uma dezena de fotos deles.
Chegaste a forrar um caderno da escola com autocolantes ou recortes de alguém?
Lembro-me que no sexto ano tinha a Britney no caderno de Inglês, era o meu preferido. E a Amy num dossier, mais tarde.
O melhor disco para curar um desgosto amoroso.
Não sei se é o melhor, mas o “Colour Green” da Sibylle Baier é muito bom e inspirador. Lindas e profundas canções tristes que aquecem por dentro.
E para ajudar a ultrapassar uma ressaca danada?
Não sou muito dada a ressacas e, quando acontece, a dor de cabeça que a acompanha não puxa muito por música… mas diria que um disco que tenho ouvido e que poderia servir nessa ocasião é o “Adventures in Paradise”, da Minnie Riperton, que combina bem o drama & chill necessários para recuperar o ritmo e a energia. Também é bom para arrumar o quarto.
Um livro que, de tão bom, merecia que lhe dedicassem uma canção.
Há tantos! Mas pode ser “A Paixão segundo G.H.”, da Clarice Lispector, cuja leitura me marcou bastante.
O filme de que gostaste tanto que já o reviste inúmeras vezes (e até já conseguiste decorar umas falas).
“Palombella Rossa”, do Nanni Moretti. “Le parole sono importanti!!!”
A melhor série televisiva de sempre (e porquê).
A melhor de sempre não sei mas vi uma há pouco tempo que adorei, que se chama Fleabag. É refrescante ver uma série tão auto-consciente e capaz de humorizar o drama de existir sem superficialidade ou medo. Escrita, produzida e protagonizada pela Phoebe Waller-Bridge, super british, great acting.
Uma boa frase de abertura para uma conversa que pode acabar com uns amassos.
Não gosto de frases de engate pré-pensadas. Acho muito mais fixe ver o que ocorre de oportuno e simpático no momento, de preferência de forma não invasiva.
Se tivesses Cem Soldos – o que, na moeda corrente, equivaleria a uma valente pipa de massa – para gastar numa extravagância o que seria?
Uma linda casinha ou uma bela viagem – ou ambas, se desse.
O concerto no BONS SONS vai ser…
…top pop!
Foto: Sara Graça
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