“Filipe Monteiro aprendeu muito novo a tocar piano, órgão e guitarra. Depois de experiências em bandas de garagem, integrou os Atomic Bees que editaram um único registo. Rita Redshoes, do grupo, seguiu carreira a solo e Filipe Monteiro acompanhou-a. No domínio do audiovisual, trabalhou com nomes como Da Weasel, The Legendary Tigerman, David Fonseca, Rita Redshoes, António Zambujo e Márcia, sem nunca deixar de trabalhar como músico, arranjador e produtor. Tomara é um passo em frente. Trata-se da primeira obra em nome próprio, uma nova aventura sob um alter-ego.”
(Retirado do site oficial do Bons Sons)
Aquele livro de que gostaste tanto que, se te tivesse sido emprestado, pensarias pelo menos duas vezes antes de devolvê-lo.
“O meu pé de laranja lima”, do José Mauro de Vasconcelos.
Qual seria a melhor App de sempre?
Uma App que, de vez em quando, me bloqueasse todos os aparelhos ligados à net. E eu não pudesse fazer nada em relação a isso.
A cena mais romântica que fizeste por alguém.
Pedir a minha mulher em casamento.
A melhor música de engate para dedicar na rádio ou cantar ao ouvido.
“Love Letter”, do Nick Cave.
Aquela comida de que gostas tão pouco que, se te for servida num jantar de amigos, tens de inventar uma dor de barriga.
Jardineira. É uma bela forma de estragar carne, vegetais, tudo duma só vez.
Se pudesses ser um Super-Herói qualquer, quem escolherias?
Super-Homem.
O vinil que mais puseste a rodar no prato (ou, se fores muito novo, o CD).
O “Canto da Boca” (1981) do Sérgio Godinho e o primeiro disco dos Van Halen, de 1978. Em K7 foi o “Galinhas do Mato” (1985) do Zeca Afonso.
O filme que te fez chorar tanto que tiveste de esperar uns minutos para sair da sala de cinema (para que ninguém te visse de olhos espremidos).
Tantos… Sou de lágrima fácil quando os filmes me tocam. Mas lembro-me de ficar sentado uns bons minutos para lá dos créditos finais no “Mulholland Drive” do David Lynch. Não conseguia sair da sala e, no dia seguinte, fui ver o filme de novo. Não foi propriamente um filme em que chorasse (embora isso tenha acontecido a meio do filme) mas foi das experiências mais intensas que tive numa sala de cinema.
A melhor canção de 2018.
Não gosto de eleger “a melhor” canção. As canções boas ocupam o seu espaço próprio, livres de rankings. Já houve muito boas canções lançadas este ano. Se tivesse que destacar só uma seria, talvez, a “This is America” do Childish Gambino.
O concerto do Bons Sons vai ser…
Uma boa surpresa, espero eu. Já toquei com a Márcia no Bons Sons e recordo-me perfeitamente do ambiente especial que este festival tem. Essa é a sua marca de identidade, enquanto festival. Levar a minha música e tocá-la num ambiente assim é tudo o que de melhor posso desejar para Tomara.
Foto: Estelle Valente
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