“O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é um mergulho no desconhecido a partir da busca da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao caminho a tomar. Para isso, Selma precisou de viajar até Moçambique, reconhecer-se na música do sítio onde nasceu, perceber como o corpo lhe estremece ao escutar a música tradicional daquele país e concluir como, na impossibilidade honesta de poder assumir essa tradição como sua, inventar uma outra, uma forma pessoal de se relacionar com essas raízes. O resultado é uma explosão de géneros que pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.”
(Retirado do site oficial do Bons Sons)
Aquele livro de que gostaste tanto que, se te tivesse sido emprestado, pensarias pelo menos duas vezes antes de devolvê-lo.
O “Admirável Mundo Novo” do Aldous Uxley, foi um dos primeiros livros que li com imensa voracidade. Emprestaram-me e nunca o devolvi, acho que tinha 13 anos 🙂
Qual seria a melhor App de sempre?
Uma App que não me estivesse sempre a pedir actualizações e que me organizasse toda a música e letras de música que tenho/preciso.
A cena mais romântica que já fizeste por alguém.
Sem dinheiro, sem comida e a meio de um inter-rail e já sem dias suficientes para voltar para casa, saí de um comboio em França (com destino a casa), convenci o revisor de um TGV a deixar-me andar de TGV sem pagar (com bilhete de inter-rail não podes andar nos comboios de alta velocidade), contei a minha história a uma senhora que me deu 20 euros e um cartão telefónico para ir ter com “a pessoa” e surpreendia-a na sua cidade e deu casamento.
A melhor música de engate para dedicar na rádio ou cantar ao ouvido.
“Wild is the Wind”.
Aquela comida de que gostas tão pouco que, se te for servida num jantar de amigos, tens de inventar uma dor de barriga.
Sardinha acompanhadas por uma salada de pimentos, com courgettes e pimentos e cebola. Mas todos os meus amigos sabem que eu odeio sardinhas e courgettes.
Se pudesses ser um Super-Herói qualquer, quem escolherias?
O Martin Luther King.
O vinil que mais puseste a rodar no prato (ou, se fores muito nova, o CD).
Todos os vinis e CDs que tenho da Nina Simone.
O filme que te fez chorar tanto que tiveste de esperar uns minutos para sair da sala de cinema (para que ninguém te visse de olhos espremidos).
Eu choro em (quase) todos os filmes, pelo que nunca sairia da sala de cinema. Seria dinheiro mal gasto…
A melhor canção de 2018.
Há muitas e o ano ainda não acabou… mas gosto muito do “This is America” do Childish Gambino (É deste ano? Acho que sim).
O concerto do Bons Sons vai ser…
O melhor que eu conseguir dar e a mais não me comprometo. É um dos meus preferidos por isso estou muito contente me poder vir espalhar o meu amor ao festival. Tem momentos muito calmos e outros mais animados, mas será governado pela alegria de poder apresentar o meu disco que chega em Setembro… preparem os ombros, pés e ancas…
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